sábado, fevereiro 14, 2009

Poema para o Dia dos Namorados


O LENÇO DOS NAMORADOS

(ponto-de-vista d’ ELA)
Num jardim, com perfume de alfazemas,
ouvia, declamando seus poemas,
um secreto poeta que eu não via.
Um lenço de pedidos me cobria
os olhos. O poeta me vendara
com tal destreza que eu jamais pensara
acontecesse assim em minha vida.
Sua atitude achei muito atrevida,
mas eu senti-lhe o gosto da paixão...
O lenço derreteu-me o coração
e o beijo que nos lábios recebi
me fez chegar aos lábios que não vi.
Ao perceber, então, que o aceitava
esse poeta me fez de sua escrava,
levou-me a passear por entre as flores
e, louca de paixão, lhes vi as cores,
senti perfumes que jamais sentira...
E o poeta tocava sua lira,
levando a cabra-cega ao paraíso...
Tirou-me o lenço, dei-lhe meu sorriso
e naveguei nas asas da poesia.
Dia dos Namorados... belo dia!
Jo®ge
O LENÇO DOS NAMORADOS

(ponto-de-vista d’ ELE)
Quero apanhar-te um dia de surpresa,
talvez num bosque de real beleza
e cobrirei teus olhos sem me veres.
Tu sentirás perfumes de prazeres
com as intenções que têm os namorados,
e ficarás com os olhos teus vendados
por lenço perfumado dos pedidos.
Hás de sentir vibrar os teus sentidos
nos beijos que darei sempre calado.
Num banco, sentadinha do meu lado,
sentirás nas delícias do algodão
o calor do meu louco coração.
Tu sorrirás, eu sei... serei gentil
nesse momento de paixão subtil.
Toda a conquista partirá de mim,
porque uma flor se colhe é no jardim.
Enfim, meus versos te declamarei.
Serás rainha e serei teu rei
no doce encanto de amorosa lenda,
pelo teu sim, removerei a venda
e, enamorados, cheios de poesia,
nos amaremos, sendo... o nosso dia!
Jo®ge

História do Dia dos Namorados


Segundo a versão mais conhecida, a comemoração teve origem na Roma antiga, no século III.

O padre Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras, acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar a celebrar casamentos, Valentim casou-se secretamente, apesar da proibição do imperador. Recusando-se a renunciar ao Cristianismo, Valentim foi condenado à morte. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, apaixonou-se pela filha, cega, de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.

Antes de partir, Valentim escreveu-lhe uma mensagem de adeus, na qual assinava como “Seu Namorado”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de Fevereiro - também marca a véspera das lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa do matrimónio) e de Pã (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como o encontro dos Namorados. A data foi adoptada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada.

(Pesquisa:internet)
(Foto:internet)

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