quarta-feira, dezembro 31, 2008
Noite de Fim de Ano (o peso da tradição)
Rituais Seculares
Comer 12 passas nos segundos finais do último dia do ano e, por cada uma, pedir um desejo é, de longe, a tradição mais popular entre os portugueses. Dinheiro, saúde e...amor são os "presentes" mais apetecidos...
Seja qual for a tradição, vivemos do presente, que infelizmente, é pouco risonho. Mas não sejamos pessimistas! Sejamos optimistas ao menos, por uns escassos segundos: saúde, paz, amor e dinheiro para todos no ano que começa.
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Ó sino da minha aldeia
Ó sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro da minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho,
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.(Fernando Pessoa)
(imagem:internet)
domingo, dezembro 28, 2008
Continuando com poesia...
O Inverno
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
Vem de sobretudo,
Vem de cachecol,
O chão onde passa
Parece um lençol.
Esqueceu as luvas
Perto do fogão:
Quando as procurou,
Roubara-as um cão.
Com medo do frio
Encosta-se a nós:
Dai-lhe café quente
Senão perde a voz.
Velho, velho, velho.
Chegou o Inverno.
(Eugénio de Andrade)
sexta-feira, dezembro 26, 2008
Momento de Poesia
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos-
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será a nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos-
Por isso precisamos de velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez, de amor
Uma prece por quem se vai-
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte-
De repente nunca mais esperaremos…
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
(Vinícius de Moraes)
Benfica Campeão de Inverno
quinta-feira, dezembro 25, 2008
Momento de Poesia
O sino da minha aldeia,
Dolente na tarde calma,
Cada tua badalada
Soa dentro de minha alma.
E é tão lento o teu soar,
Tão como triste da vida,
Que já a primeira pancada
Tem o som de repetida.
Por mais que me tanjas perto
Quando passo, sempre errante,
És para mim como um sonho.
Soas-me na alma distante.
A cada pancada tua,
Vibrante no céu aberto,
Sinto mais longe o passado,
Sinto a saudade mais perto.
(Fernando Pessoa)
terça-feira, dezembro 23, 2008
O meu primeiro Natal na Madeira
No dia 23 de Dezembro, fui ao “mercadinho” que se realiza dentro e fora do Mercado Municipal do Funchal onde estão à venda flores, frutos, legumes, aves de capoeira, vindos de todos os cantos da ilha. (É uma profusão de cheiros e cores, típicos desta época natalícia).
Além disso nos bares em volta do mercado, aberto até de madrugada, servem-se “dentinhos” (petiscos) de carne de vinha-d’alhos acompanhados com “vinho seco”.
Depois da meia-noite, cantam-se cânticos de Natal, dentro do Mercado.
No dia 24, antes de se ir à missa do galo, deixa-se feita uma canja de galinha caseira, e, no regresso come-se a canja bem quente e fazem-se sandes de galinha com “pão de casa” e manteiga, broas de mel, cervejinhas, rosquilhas, bolos de mel acompanhado de vários licores como o tim-tan-tun (licor de passas), o de tangerina, o de leite, o de pitanga, etc.; todos feitos em casa.
No dia 25, o almoço é também bem diferente daquele a que estava habituada. Come-se carne de vinha de alhos com batatinhas novas cozidas e salteadas na banha de porco, pão frito, milho frito e legumes cozidos: feijão verde, cenouras, pimpinelas, aboborinhas, etc. Como sobremesa há vários pudins entre eles o pudim veludo. É bom, mas prefiro o Natal tradicional de casa dos meus pais.
Maria José Fardilha ( a minha irmã mais velha)
Oeiras
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Boas Festas
domingo, dezembro 21, 2008
O Inverno bate à porta !
Pessoalmente, não gosto do Inverno, prefiro a época quente. No entanto reconheço que o Inverno tem os seus encantos…É reconfortante ver a chuva a cair, junto à lareira, no aconchego do calor do lar, pensar e reflectir na vida…escolher a roupa quentinha que se irá vestir nos dias mais frios…apreciar as inúmeras coisas quentes e saborosas que existem nesta época….Associo sempre o Inverno a uma época triste, adormecida, escura, apenas iluminada pela alegria e cor do Natal e Ano Novo.
No Inverno a Natureza hiberna, cobre-se do enorme branco adormecido do gelo e da neve preparando- se para a germinação da estação vindoura.
Canção de Natal " Happy Cristmas (war is over)"
Estamos numa época que convida ao amor, paz e à reflexão. Deixo aqui uma canção (interpretada pelo pacifista Jonh Lennon),porque entendo-a como sendo um apelo à paz e a um mundo melhor.
sábado, dezembro 20, 2008
Sabedoria Popular
· Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
· Dezembro frio, calor no estio.
· Caindo o Natal à 2-ª feira, tem o lavrador que alugar a eira.
· Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
· Dos Santos ao Natal é Inverno natural.
· Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
· Mal vai Portugal, se não há três cheias antes do Natal.
· Natal na praça, Páscoa em casa.
· Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
· Noite de Natal estrelada dá alegria ao rico e promete fartura ao pobre.
· Em Dezembro descansar para em Janeiro trabalhar.
· Pela Santa Luzia, minga a noite e cresce o dia.
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Frases de Fernando Pessoa
· O homem é do tamanho do seu sonho.
· Tenho em mim todos os sonhos do mundo.
· Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem; cada um como é.
· Para realizar um sonho é preciso esquecê-lo, distrair dele a atenção. Por isso realizar é não realizar.
· Eu sou aquilo que perdi.
· Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
· As figuras imaginárias têm mais relevo e verdade que as reais.
(Imagem:internet)
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Momento de Poesia
Natal…Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.
E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!
(Fernando Pessoa)
(Foto:internet)
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Poesia
Menino a irradiar tanta luz
De olhar tão meigo e doce
Vem adormecer nos meus braços
Como eterno embalo eu fosse.
Todos os anos quis festejar
Teu nascimento divino
Pensamentos te dediquei
Louvores solfejei como hino.
Menino de tantos poderes
O mundo podes mudar
A todos queres acolher
Nunca me queiras deixar.
Sozinha na multidão
Com sede ao pé da fonte
No escuro cheio de luz
Sem fé todavia tão crente.
Anyta (18.11.08)
Mensagens de Natal
· “Melhor que todos os presentes por baixo da árvore de natal é a presença de uma família feliz.”
· “O Natal não é um momento nem uma estação, senão um estado da mente. Valorizar a vida.”
·" Se não sabes como presentear os teus seres mais queridos, no Natal, presenteia-os com o teu amor.”
· "Tudo o que desejar de bom, do fundo do coração, poderá realizar, basta acreditar, mentalizar-se, visualizar o futuro que deseja, acreditar: todo o universo conspira a seu favor.”
(Autor desconhecido)
terça-feira, dezembro 16, 2008
Primeiro selo de Natal (no Mundo)
As colecções temáticas relativas ao “Natal” estão actualmente, entre as mais populares do mundo. Há publicações especializadas sobre o assunto e extensa bibliografia. Muitos consideram como válidas, nestas colecções, as emissões postais da antiga colónia britânica de Natal, que se situa a nordeste da colónia do Cabo, e que passou a integrar a União da África do Sul, em 1910. Apesar da denominação, não reputamos aqueles lançamentos como homenagem ao nascimento de Jesus Cristo. O primeiro selo do mundo que efectivamente recorre ao tema natalício é do Canadá, quando trouxe a inscrição “XMAS 1898”, ou seja, a abreviatura da palavra Christimas (Natal). O selo entrou em circulação no dia 7 de Dezembro de 1898, com valor facial de 2 centavos, com uma tiragem de 19.927.500 exemplares, impressos pelo American Bank Note Co. Oficialmente a emissão comemora a adopção de uma tarifa uniforme para todos os correios do império britânico. Além da já mencionada inscrição relacionada ao Natal, traz ainda um mapa onde estão assinalados os países colonizados, com a predominância da religião protestante.
(Fonte: Site: selo & arte)
segunda-feira, dezembro 15, 2008
História do Pai Natal
A figura do Pai Natal, importante em qualquer celebração de Natal, tem uma origem bastante antiga.
Nos países nórdicos era habitual, durante a quadra natalícia, alguém vestir-se com peles e representar o "Inverno". Essa figura visitava as casas e ofereciam-lhe bebidas e comidas, pois acreditavam que se o tratassem bem a sorte iria abençoar a casa.
Mais tarde, o Pai Natal, velhote, boémio, alegre e robusto, foi associado à figura de São Nicolau.
Este bispo turco teve um percurso característico, tendo ajudado os pobres e as crianças, oferecendo-lhes presentes e dinheiro. A sua generosidade deu origem à lenda, segundo a qual ele visitaria a casa das crianças no dia 6 de Dezembro para lhes deixar presentes.
Mais tarde, as duas figuras foram associadas, embora apenas no século XIX tenha surgido uma imagem definida do Pai Natal.
O norte-americano Clement Moore escreveu um poema em 1822 intitulado «Uma Visita de São Nicolau» em que descrevia em pormenor a figura e desde então tem sido essa a imagem utilizada: um velhote gordinho e alegre, que se desloca num trenó puxado por oito renas e entra nas casas pela chaminé.
Um aspecto curioso da figura é que a cor definitiva dos trajes do Pai Natal é bastante mais recente do que se imagina e tem uma origem pouco ortodoxa.
Remonta à década de 1930, quando a Coca-Cola contratou um publicitário para criar a imagem da marca para a campanha de Inverno. Deste modo, as cores da empresa ficaram associadas para sempre à figura do Pai Natal, o encarnado e o branco.
Desde sempre toda a criança associa o Natal, não só à imagem do Deus Menino, mas também ao venerável e simpático “Homem das Barbas”, o querido Pai Natal.
(Pesquisa: natal/sapo)
(Imagem:Internet)
domingo, dezembro 14, 2008
Momento Musical "Silent Night"
Canção melodiosa, que me transmite alegria, calma e paz e também me transporta aos natais tropicais da minha infância e juventude, onde as luzes coloridas e cintilantes das árvores de Natal despontavam das janelas, abertas de par em par, acompanhadas pelo som inesquecível do “Silent Night”.
sábado, dezembro 13, 2008
Momento de Poesia
Magna laetitia et festinatio in Caelo sunt,
Angelorum laudes, quod Puer natus est;
Hebraici populi cantica audiuntur.
Aurora fulgenti, tota Terra hymnum canit;
Infinitus Deus humanitatem redemit,
Ab omni aeternitate cum Patre societas fit.
Per Sanctum Spiritum Uerbum incarnauit
In Mariae castis uisceribus, quale chrysanthemum!
Uos saluto, Sacra Familia,
Carmina laudationibus et choro
Peruigilatio esse pergent
Hesterno die Natiuitatis.
Mementote, Deus Puer, Uos fratrem nostrum esse.
Peccatores sumus, sed Te amamus.
Infunde in nostro corde Tuum Amorem,
Este firmamentum eius qui hodie Te arridet.
Tribuite iam pacem nunc in seruitutem abductis hominibus
Et docete bonae uoluntatis homines
Ubi amor sit, caritas uiret.
Glória a Deus nas alturas
Em Belém, nasceu o Salvador do Mundo
Grande alegria e azáfama há no céu,
Louvores dos Anjos, porque nasceu o Menino;
Ouvem-se cânticos do povo hebreu.
Raiando a Aurora, toda a Terra entoa um hino;
Infinito Deus resgatou a humanidade,
Aliança é feita com Pai p’la eternidade.
I(E)ncarnou o Verbo pelo Espírito Santo
Nas puras entranhas de Maria, qual crisanto!
Eu vos saúdo, ó Sagrada Família,
Xácaras com loas e coral
Continuarão a ser a vigília
Em vésp’ra do dia de Natal.
Lembrai-vos, Menino Deus, que sois nosso irmão.
Somos pecadores, mas gostamos de ti.
Incute Teu Amor no nosso coração,
Sede amparo daquele que hoje Te sorri.
Dai já paz ao mundo agora escravizado
E ensinai aos homens de boa vontade
Onde exista amor, viceja a caridade.
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
(Coimbra)
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Conto de Natal
O Suave Milagre
Ora entre Enganin e Cesareia, num casebre desgarrado, sumido na prega de um cerro, vivia a esse tempo uma viúva, mais desgraçada mulher que todas as outras de Israel. O seu filhinho único, todo aleijado, passara do magro peito a que ela o criara parra os farrapos da enxerga apodrecida, onde jazera, sete anos passados, mirrando e gemendo. Também a ela a doença a engelhara dentro dos trapos nunca mudados, mais escura e torcida que uma cepa arrancada. E, sobre ambos, espessamente a miséria cresceu como bolor sobre cacos perdidos num ermo. Até na lâmpada de barro vermelho secara há muito o azeite. Dentro da arca pintada não restava um grão ou côdea. No Estio, sem pasto, a cabra morrera. Depois, no quinteiro, secara a figueira. Tão longe do povoado, numa esmola de pão ou mel entrava o portal. E só ervas apanhadas nas fendas das rochas, cozidas sem sal, nutriam aquelas criaturas de Deus na Terra Escolhida, onde até às aves maléficas sobrava o sustento!
Um dia um mendigo entrou no casebre, repartiu do seu farnel com a mãe amargurada e, um momento sentado na pedra da lareira, coçando as feridas das pernas, contou dessa grande esperança dos tristes, esse rabi que aparecera na Galileia, e de um pão no mesmo cesto fazia sete, e amava todas as criancinhas, e enxugava todos os prantos, e prometia aos pobres um grande e luminoso reino, de abundância maior que a corte de Salomão. A mulher escutava, com olhos famintos. E esse doce rabi, esperança dos tristes, onde se encontrava? O mendigo suspirou. Ah esse doce rabi, quantos o desejavam, quanto desesperançavam! A sua fama andava por sobre toda a Judeia, como o sol que até por qualquer velho muro se estende e se goza; mas para enxergar a claridade do seu rosto, só aqueles ditosos que o seu desejo escolhia.
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A tarde caía. O mendigo apanhou o seu bordão, desceu pelo duro trilho, entre a urze e a rocha.
A mãe retomou o seu canto, a mãe mais vergada, mais abandonada. E então o filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar duma asa, pediu à mãe que lhe trouxesse esse rabi que amava as criancinhas, ainda as mais pobres, sarava os males, ainda os mais antigos. A mãe apertou a cabeça engelhada:
- Oh filho! E como queres que te deixe, e me meta aos caminhos, à procura do rabi da Galileia?
………………………………………………………………………………………………………………………………………………….
Como queres que te deixe? Jesus anda por muito longe e nossa dor mora connosco, dentro destas paredes e dentro delas nos prende. E mesmo que o encontrasse, como convenceria eu o rabi tão desejado, por quem ricos e fortes suspiram, a que descesse através das cidades até este ermo, para sarar um entrevadinho tão pobre, sobre enxerga tão rota?
A criança, com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou:
- Oh mãe! Jesus ama todos os pequeninos. E eu ainda tão pequeno, e com um mal tão pesado, e que tanto queria sarar! E a mãe, em soluços:
-Oh meu filho como te posso deixar! Longas são as estradas da Galileia, e curta a piedade dos homens. Tão rota, tão trôpega, tão triste, até os cães me ladraria da porta dos casais. Ninguém atenderia o meu recado, e me apontaria a morada do doce rabi, Oh filho! Talvez Jesus morresse…Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram. O Céu o trouxe, o Céu o levou. E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes.
De entre os negros trapos, erguendo as suas pobres mãozinhas que tremiam, a criança murmurou:
-Mãe, eu queria ver Jesus…
E logo, abrindo devagar a porta e sorrindo, Jesus disse à criança:
-Aqui estou.
Fonte: O Suave Milagre / Eça de Queirós
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Inauguração do canal Benfica, dia 10 de Dezembro
É uma vitória contra os anti-benfiquistas deste país.
"Viva o Glorioso". Depois deste feito é sem dúvida nenhuma o maior Clube Português.
Aniversário de Manuel de Oliveira
Este filme terá a sua ante-estreia no Festival de Berlim do próximo ano.
Manoel de Oliveira pensa já no seu próximo filme:”O estranho caso de Angélica”
Recebe no próximo sábado, das mãos do Presidente da Répública, a grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
2007 - Cristóvão Colombo – O Enigma
2006 - Belle Toujours
2005 - Espelho Mágico
2004 - O Quinto Império (filme) - Ontem Como Hoje
2003 - Um Filme Falado
2002 - O Princípio da Incerteza
2001 - Je Rentre à La Maison
2000 - Palavra e Utopia
1999 - A Carta
1998 - Inquietude
1997 - Viagem ao Princípio do Mundo
1996 - Party
1995 - O Convento
1994 - A Caixa
1993 - Vale Abraão
1992 - O Dia do Desespero
1991 - A Divina Comédia
1990 - Non, ou a Vã Glória de Mandar
1988 - Os Canibais
1986 - Mon Cas
1985 - Le Soulier de Satin
1981 - Francisca
1979 - Amor de Perdição (filme)
1974 - Benilde ou a Virgem Mãe
1972 - O Passado e o Presente
1963 - Acto da Primavera (docuficção)
1942 - Aniki-Bobó
2001 - Porto da Minha Infância
1985 - Simpósio Internacional de Escultura em Pedra - Porto
1983 - Lisboa Cultural
1983 - Nice - a propos de Jean Vigo
1982 - Visita ou Memórias e Confissões
1966 - O Pão (documentário)
1965 - As Pinturas do meu irmão Júlio (documentário)
1964 - A Caça
1956 - O Pintor e a Cidade
1941 - Famalicão (filme)
1938 - Já se Fabricam Automóveis em Portugal
1938 - Miramar, Praia das Rosas
1932 - Estátuas de Lisboa
1931 - Douro, Faina Fluvial
Como actor
1994 -
1980 - Conversa Acabada, de João Botelho
1933 - A Canção de Lisboa, de Cotinelli Telmo
1928 - Fátima Milagrosa, de Rino Lupo
Como supervisor
1970 - Sever do Vouga... Uma Experiência, de Paulo Rocha
1966 - A Propósito da Inauguração de Uma Estátua - Porto 1100 Anos, de Artur Moura, Albino Baganha e António Lopes Fernandes.
(Fonte:Wikipédia)
(Foto:internet)
quarta-feira, dezembro 10, 2008
10 de Dezembro" Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos"
Celebram-se hoje 60 anos, que a 10 de Dezembro de 1948, em Paris, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Esta declaração foi o primeiro documento internacional a reconhecer que todos os seres humanos têm direitos e liberdades fundamentais.
A Declaração Universal dos Direitos do Homem da Organização das Nações Unidas afirma:
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Bom seria que, mesmo por um só dia, todo o ser humano levasse isso a sério.
(Pesquisa: internet)
terça-feira, dezembro 09, 2008
A simbologia, a lenda e a história que envolvem o "Bolo-rei"
Simbologia
Por detrás do bolo-rei está uma simbologia com 2000 anos de existência. De uma forma muito resumida, pode dizer-se que esta doce iguaria representa os presentes que os três Reis Magos deram ao Menino Jesus aquando do seu nascimento. Assim, a côdea simboliza o ouro; as frutas, cristalizadas e secas, representam a mirra; o aroma do bolo assinala o incenso.
Lenda
Ainda na base do imaginário, também a fava tem a sua “explicação”. Reza a lenda que, quando os Reis Magos viram a estrela que anunciava o nascimento de Jesus, disputaram entre si qual dos três teria a honra de ser o primeiro a brindar o menino.Com vista a acabar com aquela discussão, um padeiro confeccionou um bolo escondendo no seu interior uma fava. O Rei Mago a quem calhasse a fatia de bolo contendo a fava, seria o primeiro a entregar o presente. O dilema ficou solucionado, embora não se saiba se foi Gaspar, Baltazar ou Belchior o feliz contemplado.
História
Historicamente falando, a versão é bem diferente. Os romanos usavam as favas para a prática inserida nos banquetes das Saturnais, durante os quais se procedia à eleição do Rei da Festa, também designado Rei da Fava. Este costume terá tido origem num jogo de crianças, muito frequente, durante aquelas celebrações e que consistia em escolher entre si um rei, tirando-o à sorte com as favas.
Este inocente jogo acabou por ser adaptado pelos adultos, que passaram a fazer uso das favas para votar nas assembleias. Dado aquele jogo infantil ser característico do mês de Dezembro, a Igreja Católica decidiu relacioná-lo com a Natividade e, depois, também com a Epifania (os dias entre 25 de Dezembro e 6 de Janeiro). Esta última data acabou por ser designada pela Igreja como Dia de Reis, altura em que algumas famílias, nomeadamente em Espanha, procuram manter a tradição, não só comendo o bolo-rei como aproveitando a ocasião para distribuir os presentes pelas crianças.
Para além desta, havia uma outra tradição, da qual poucos terão conhecimento, que afirmava que os cristãos deveriam comer 12 bolos-reis, entre o Natal e os Reis, festa que muito cedo começou a ser celebrada na corte dos reis de França. O bolo-rei terá, aliás, surgido neste país, no tempo de Luís XIV, para as festas do Ano Novo e do Dia de Reis. Com a Revolução Francesa, em 1789, a iguaria foi proibida, mas, como bom negócio que era, os pasteleiros continuaram a confeccioná-lo sob o nome de” gâteau dês san- cullottes.”
Em Portugal, depois da proclamação da República, não chegou a ser proibido, mas andou lá perto. Com excepção desse mau período, a história do bolo-rei é uma história de sucesso.
Todas as pastelarias e confeitarias enchem-se de clientes para adquirir “ O Rei das iguarias”, nesta data festiva. Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu, em Lisboa, foi a Confeitaria Nacional, depois de 1869. No Porto foi posto à venda pela primeira vez em 1890, pela Confeitaria Cascais.(Fonte: Diário de Notícias online)
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Recordar "Florbela Espanca"
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Símbolos do Natal(VI)
Ceia
No dia 24 de Dezembro, à noite, ceia-se e dia 25 é o dia de Natal, propriamente dito. A ceia simboliza o banquete eterno. É o momento em que a família se reúne. A ceia, a refeição do Natal, significa que a nossa verdadeira vida é Cristo.
A apresentação de uma grande variedade de frutos secos no Natal tem uma ligação muito forte e particular ao solstício do Inverno.
Na antiga Roma eram um presente habitual, durante as celebrações. Os frutos secos que se colocam na mesa de Natal, são um antigo costume romano, que prometia a ausência de fome e pobreza durante o ano.
domingo, dezembro 07, 2008
Símbolos do Natal (V)
O uso de coroas remonta à Roma antiga e para as tornar mais atraentes, tornou-se costume enrolar esses ramos numa coroa.
Os romanos exibiam essas coroas nas portas, para aumentar a possibilidade de todos, em casa, terem saúde no ano seguinte.
Actualmente, é costume pendurar no lado de fora da porta, uma coroa durante a época de Natal. Este costume é mais popular nos Estados Unidos, mas espalhou-se pelo mundo.
Bengala
As primeiras decorações da árvore de Natal, nos Estados Unidos, foram feitas de papel e bolas de açúcar, em forma de bengala. Não havia então, decorações artificiais de bolas brilhantes ou de luzes.
Simbolizam as graças divinas que nos são concedidas diariamente; os frutos da “árvore da vida” ou seja, o próprio Cristo.
(Fonte:Tradições de Natal)
(imagens:internet)
sábado, dezembro 06, 2008
Símbolos do Natal (IV)
Presentes
A troca de presentes, representa o presente que Deus nos deu, quando Jesus nasceu para nós. Dar presentes é um sinal de amizade. Os presentes de Natal foram ideia do Papa Bonifácio, no século XVII. No dia de Reis, distribuía pão ao povo, recebendo presentes em troca. Dar presentes no Natal é um costume de origem pagã. Uma tradição mais antiga remete aos presentes que os três Reis Magos deram a Jesus.
Hoje, a troca de presentes faz parte de um ritual popular do Natal. Trocam-se presentes, consoante os países, na noite de 24 para 25 (dia de Natal) ou dia 6 de Janeiro (dia de Reis).
Consta que o primeiro postal de Natal tenha sido criado pelo britânico Henry Cole, em 1843. Nele podiam ver-se três painéis representando, um deles, uma família inglesa gozando o feriado e, os outros dois, mostrando obras de caridade. Podiam-se ler as frases: “Alegre Natal e Feliz Ano Novo”.
Em breve este costume de desejar boas festas tornou-se usual.
As Velas
Os Romanos, nas suas festas chamadas de Saturnais, acendiam velas para pedirem que o Sol brilhasse de novo (Solstício de Inverno). Nessa altura do ano, a escuridão e o frio eram maiores, pelo que as velas forneciam luz e algum calor.
Mais uma vez o cristianismo absorveu esse costume dizendo que, sendo Cristo a Luz do Mundo, a chama da vela simbolizava a sua influência. O seu uso generalizou-se durante os festejos de Natal.
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Símbolos do Natal (III)
Do Latim signum, sinal – s.m., instrumento, geralmente de bronze, de forma cónica, e que produz sons mais ou menos fortes quando se percute.
No passado, o povo guiava-se pelo repicar dos sinos. No Natal, o sino chega ao seu esplendor máximo.
O” Aleluia” é um dos mais expressivos hinos de louvor. Aleluia! Quer dizer: Alegremo-nos!
Os sinos também cantam a alegria. São um ponto de comunicação entre o céu e a terra.
A Missa do Galo
A Missa do Galo, também conhecida por Missa da Meia-noite, celebra-se devido ao facto da tradição dizer que Jesus nasceu à meia-noite.
Para os católicos Romanos, este costume de assistir a esta Missa começou no ano 400.
Nos países latinos, esta missa é chamada “Missa do Galo”, porque, segundo a lenda, a única vez que um galo cantou à meia-noite foi na noite em que Jesus nasceu.
Meias
A tradição de pendurar meias na lareira teve origem numa das histórias que envolvem São Nicolau, o santo que inspirou a figura do Pai Natal.
A história:
Nicolau ainda era jovem, quando deu mostras da sua extrema bondade. Na sua cidade vivia um homem muito pobre, que não tinha posses para realizar o casamento de suas filhas.
Sabendo dessas dificuldades, Nicolau, que era de família muito rica, deixou escondido um saco de ouro na janela da filha mais velha. Repetiu a boa acção com as outras duas.
Conta a lenda que Nicolau colocou o saco de ouro pela chaminé, onde secavam as meias.
Daí o hábito das crianças deixarem as meias na chaminé ou janela à espera dos presentes.
(Fonte:Tradições de Natal)
(Imagens:Internet)
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Símbolos do Natal ( II )
Os presentes que os três reis magos deram a Jesus foram: Incenso (Gaspar), representando a nobreza; Ouro (Belchior), o poder material; Mirra (Baltazar), significando o sacrifício que Jesus enfrentaria.
As imagens dos reis magos só apareceram em presépios por volta de 1484. Na maior parte dos países cristãos, o dia 6 da Janeiro, é o Dia dos Reis Magos.
A estrela de Belém é de tradição cristã e tem lugar importante nas representações de Natal. Normalmente, coloca-se em cima da árvore de Natal, no presépio e nas portas.
No entanto o aparecimento desta estrela, quando Jesus nasceu, permanece um mistério. Simboliza a estrela-guia dos Magos e Sábios do Oriente.
O Presépio
Do latim praesepium – s.m., estábulo; estrebaria; representação de Jesus Cristo (escultura, conjunto de figuras, etc.).
Representando o lugar onde Jesus nasceu, o presépio é montado com os seguintes elementos: Maria, José e o Menino Jesus, na manjedoura, os animais (Vaca e burro) e os três reis magos.
O criador desse clássico terá sido S.Francisco de Assis.
(Fonte:Tradições de Natal)
(Imagens:internet)
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Símbolos do Natal (I)
Esta tradição remonta aos festivais do solstício. O verde é a cor das verduras que tem uma grande importância na decoração.
O vermelho apareceu por causa do azevinho, que se dá durante o Inverno e se cobre de bagas vermelhas. Diz-se que este nascer das bagas simboliza Cristo.
O vermelho é também uma das chamadas, cores quentes, que no frio do Inverno dão a sensação de aquecimento.
Árvore de Natal
O pinheiro não perde as folhas durante todo o ano. Permanece vivo e verde. Entre as várias versões sobre a procedência da árvore de Natal, a maioria delas indicam a Alemanha como país de origem.
Consta que Martinho Lutero, autor da reforma protestante do séc. XVI, montou em sua casa um pinheiro enfeitado com velas. Queria assim, mostrar às crianças como deveria ser o céu na noite do nascimento de Cristo. A árvore simboliza a luz e a vida.
O Azevinho
Entre os Romanos, o azevinho era trocado como presente e considerado símbolo da paz e felicidade. Nos nossos dias, tornou-se a principal planta do Natal.
O azevinho liga-se à história cristã como planta que permitiu esconder Jesus, dos soldados de Herodes. Em compensação, diz a lenda, foi-lhe dado o privilégio de conservar as suas folhas sempre verdes, mesmo durante o Inverno.
(Fonte:Tradições de Natal)
(Imagens:internet)
terça-feira, dezembro 02, 2008
3 de Dezembro " Dia Internacional das Pessoas com Deficiência"
Tem como intuito, alcançar a plena e igual posse dos direitos humanos e participação na sociedade, das Pessoas com Deficiência.
Infelizmente, ainda falta muito para que sejam resolvidos os problemas das pessoas com deficiência!!!
Exposições de Presépios em Santo Tirso
Presépios Franceses(país convidado)
Arles (Salon International /Santonniers)
Presépios Portugueses do Confrade General Canha da Silva
Expostos na sede dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso (Vermelhos)
Presépios Portugueses dos Confrades José Madureira e Conceição Madureira
Expostos na sede dos Bombeiros Voluntários Tirsenses (Amarelos)
segunda-feira, dezembro 01, 2008
1 de Dezembro de 1640 / Restauração da Independência
A perda da independência deu-se devido à crise da sucessão, que teve origem com a morte de D. Sebastião, em 1578, tendo falecido na batalha de Alcácer Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique. Nas Cortes de Tomar de 1581, Felipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal, sendo primo do nosso rei. Durante sessenta anos Portugal sofreu o domínio filipino, sendo oprimido e retirado da sua mais básica nacionalidade.
Finalmente, um sentimento profundo de autonomia partilhado por toda a população estava a crescer e culminou na revolta de 1640, no qual um grupo de conspiradores, constituído por nobres e juristas aclamou o duque de Bragança como Rei de Portugal, com o título de D. João IV, dando início à quarta Dinastia – Dinastia de Bragança.
Após violentas batalhas, no dia 1 de Dezembro de1640, os Portugueses restauraram a sua independência.
(Fonte:Diário Universal)
(Foto: internet)
Dezembro chegou!...
Então…É quase Natal!!!
Tudo é luz e cor. Há cheiro de festa no ar… É quase Natal!...O clima de amor, dádiva e fraternidade está no ar.
É quase Natal…E tudo parece mais alegre, mais disponível, mais tolerante ao mundo e à paz! Vem, junta-te a nós e ofereçamos aos outros a nossa mão estendida cheia de tolerância, compreensão, igualdade e solidariedade.