Novembro
Há pétalas a celebrarem sozinhas
a linguagem do amor
o cheiro da terra molhada
quando sobre o jardim cai Novembro
a humidade que nos abraça
o lusco-fusco precoce da mudança da hora
o crepúsculo já frio da tarde
pede o calor da lareira um interior
que aconchegue e sorva
o sabor do chá então servido.
todo o tempo do mundo pode parar
assim que alguém lho peça
mas o maior motivo sabemo-lo
não tem hora marcada nasce cresce mata
sempre que menos se espera
já tive dias horas meses assim
suspenso na vida pelo coração
a maior das ilusões todos os desenganos
mas não importa que interessa
não os trocava por nada
e o que as pétalas desse jardim ensinam
não vem nos livros tem séculos
é um cheiro a suavidade de um toque
tudo o que não falaremos
os movimentos da memória das vidas
o cor de que são pintadas
o a diferença de tom em todas as flores
o beleza eterna de cada
como uma dávida é isso
sim é isso
o que fica por dizer.
Pedro Strecht
Foto: Anazus (Suzana Fardilha)
Há pétalas a celebrarem sozinhas
a linguagem do amor
o cheiro da terra molhada
quando sobre o jardim cai Novembro
a humidade que nos abraça
o lusco-fusco precoce da mudança da hora
o crepúsculo já frio da tarde
pede o calor da lareira um interior
que aconchegue e sorva
o sabor do chá então servido.
todo o tempo do mundo pode parar
assim que alguém lho peça
mas o maior motivo sabemo-lo
não tem hora marcada nasce cresce mata
sempre que menos se espera
já tive dias horas meses assim
suspenso na vida pelo coração
a maior das ilusões todos os desenganos
mas não importa que interessa
não os trocava por nada
e o que as pétalas desse jardim ensinam
não vem nos livros tem séculos
é um cheiro a suavidade de um toque
tudo o que não falaremos
os movimentos da memória das vidas
o cor de que são pintadas
o a diferença de tom em todas as flores
o beleza eterna de cada
como uma dávida é isso
sim é isso
o que fica por dizer.
Pedro Strecht
Foto: Anazus (Suzana Fardilha)
16 comentários:
Linda a foto!!
O poema uma maravilha de Novembro.
Beijinhos.
neste tempo de aconchegos procuramos sempre no intimo de nós o lugar onde tudo começou.
Foto que atravessa fronteias!
Foto que me leva ao discernimento!
Foto que traz a esperança!
Foto de uma beleza que nos conduz ao além!
Foto duma beleza eterna e é
"como uma dávida é isso
sim é isso
o que fica por dizer".
Não há dúvida que a palavra tem poder!
Este poema para mim tem dois caracteres muito próprios:
« a clareza e a profundidade do ser».
Quando nos diz:
"o cheiro da terra molhada"
"a humidade que nos abraça"
É como em mim isto se passasse.
Gosto deste poeta pois faz com que o leitor tenha as mesmas sensações.
Dou os Parabéns a quem escolheu este poema, pois penso que não foi um acaso.Tudo tem uma razão de ser!
É uma questão de sintonia?
É uma questão de sensibilidade?
É uma questão de simpatia?
Ou tudo isto se conjuga numa palavra: SERVIR.
Presto homenagem a todos aqueles que contribuem para que cada instante seja um momento de felicidade.
"Quem não vive para servir,
não serve para viver!"
Beijinhos.
Olá!
Linda foto e o poema foi muito bem escolhido!
Bj
Mena
boa tarde,td bem?
mas que poema...
parabéns tb pelos selinhos, já os levo comigo...obrigado.
fica bem,jinhos***
A fotografia das montanhas e nevoeiro é linda!
BJs
Um poema lindíssimo e admiravelmente ilustrado.
Saudações
Belo poema, onde os sentimentos se confundem com a estação.
Grande beijo e noite lindinha prá vc!
Gostei do poema... mas a foto é um encanto!
lindo esse post amiga...de uma sensibilidade...
boa terça!!!
bjo!... ;)
Gosto de nevoeiro...se não tiver o cabelo arranjado hehehehehe
beijoca doce
Novembro é sempre inspirador.
Como nasci em Novembro,admirei o poema,com toda a nostalgia que o mesmo trás até nós.
Beijinhos.
Lisa
Ola!!!
Obg pelos comentarios e a minha Bruna já ficou contentissima!
Adorei ler o poema que esta realamente integrado na foto,no mês de Novembro e nas nossas vidas!
Bjinhos...
Adorei a foto, e o poeta é o máximo!
Bjs
Gostei querida amiga, é um belo poema.
Boa semana, beijos.
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