quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Momento de poesia com Agostinho Fardilha




(Rei nascido neste mês)

Foi Afonso IV chamado o “Bravo”
e acresceu património real;
vigiando, com as inquirições,
evitou abusos, às vezes com travo;
realçou o valor de Portugal
e, para defender as populações,
inimigo secular fez escravo,
reduzindo, no Salado, afinal
o terror mouro das cristãs nações.

Agostinho Alves Fardilha ( o meu pai)
Coimbra

Vocabulário:
Travo = amargura

Imagem:internet


22 comentários:

Anónimo disse...

O retrato fiel de mais um rei, num belo acróstico.

Abraço.

AA.

Isabel disse...

Um pouco da nossa história, num soberbo e correcto acróstico.

Parabéns ao poeta!

Beijos.

lis disse...

Através dos acrósticos do Sr.Agostinho e dos textos que ele sempre nos presenteia, cá estou a descobrir Portugal invertendo a situação histórica rs
Salve salve o rei!rs
abraços aos dois queridos Mlisa e pai

BlueShell disse...

Muito bem escrito...e apanhou a essência desse momento histórico.....
Realmente um grande talento. Bj

mfc disse...

Este foi o Rei que desenhou Portugal com praticamente as suas actuais fronteiras.
Eram tempos de lutas em que não havia lados "bons", mas ânsia de conquista por uns e defesa de posições seculares por outros.
Mas a História é o que é e este poema retrata impecavelmente esses tempos.
Beijinhos

Agulheta disse...

Amiga Elisa. Escrita de um povo com história o Sr.Agostinho fez um poema.
Beijinho

Rita disse...

Olá!

Um acróstico com História. Adorei!

Bj ao poeta e à filhota babada!

Cândida Ribeiro disse...

Um retrato fiel duma época vivida pelos bravos portugueses.
Parabéns ao teu pai pelo belissimo acróstico...deixo também um abraço.

Para ti um beijinho grande

O meu pensamento viaja disse...

Bravo!
Para além da veia poética, demonstra profundo conhecimento da História de Portugal, perfeitamente ignorada nos tempos que correm.
Beijo

P.S.
Vou procurar as toalhas !

Irene Alves disse...

O seu pai minha amiga é um grande
poeta. Ainda bem que a amiga tem
este blogue para mostrar a sua poesia.
Sabe amiga eu perdi o meu pai há
19 anos e ainda hoje tenho tantas
saudades dele e há coisas que eu
tento fazer porque sei que ele
gostaria que eu assim fizesse.
Meu pai foi músico, tocava numa
Banda Filarmónica,só que não há
registos, nem fotos, já tentei
obter junto da Colectividade a que
a Banda pertencia e dizem não saber.
Como se trata mal a documentação,
por vezes em Portugal.
Eu gostava de conseguir fazer uma
homenagem ao meu pai, talvez um
dia, sei lá...agora ando preocupada
com tanta coisa...
Beijinhos e dê um beijinho meu
ao sr. seu pai, pela excelente
poesia que escreve.
Irene

Lídia Borges disse...

Acróstico que alia o versejar à História,assim conjugando duas vertentes importantes da nossa cultura.


Um beijo

Lilá(s) disse...

Parabéns ao poeta! mais um belo momento.
Bjs

Graça Pereira disse...

Perfeitissimo! E assim se relembra a nossa História,
Beijo
Graça

Politikus disse...

Uma boa lição de história num formato magnifico.

Bergilde disse...

Aprendo com cada poesia registrada aqui.São mais que versos poéticos,são fontes de uma percepção muito realista da vida.
Abraços e bom dia!

Emília Pinto disse...

Mais um belo acróstico que me levou a aprender uma coisa...que o nosso rei bravo, disso lembrava, nasceu em Fevereiro. Li também os outros teus olhares, sempre muito observadores; e nesta nossa vida, exatamente como uma escada rolante, lá continuamos nós, sempre subindo, embora uma vez ou outra tropecemos e rolemos escada abaixo. Mas...temos sempre a oportunidade, de parar num patamar, refletir e voltar a subir; com o tombo às vezes subimos com mais coragem, outras, porém com algum medo. Um beijinho, Lisa, e que as tuas quedas ( sempre as há) não te magoem muito e que sigas em frente sempre com muita força. Fica bem, amiga!
Emília

Anita de Castro disse...

Este é um carinho e a força que nos transmite o poeta

Lisa tem uma boa noite
bj

BlueShell disse...

Um beijo em tons de azul-mar-montanha, BS

Emília Pinto disse...

mais um, jáestamos habituados, assentando na história de um povo.
Até breve
Herminia.

Anónimo disse...

- Quais foram os Reis de Portugal?
-Diz o nome dos Reis da primeira dinastia?

Sentei-me e recordei momentos tão felizes da minha infância... e da minha vida profissional.
Tempos que se aprendia; tempos que se ensinava com gosto e brio;tempos em que a História era amada e saboreada.
Tempos que não voltam mais.
Tempos em que se lutava com" Bravura";
Tempos em que havia muita determinação;
Tempos que fizeram do nosso Portugal um país de maravilhas;
Tempos em que se sabia para que se lutava;
E hoje???Tempo em que tudo é exigido e que nada se vê cumprido!
Que pena!
Se tivéssemos um governante que quisesse" Realçar o valor de Portugal"???
Que bom seria...
Se tivéssemos quem nos defendesse
com autenticidade.
Que bom seria...
Se os inimigos existentes: a obsessão do poder, a ambição, o egoísmo ,etc, fossem feitos escravos!!!
Que bom seria...

Lamentar para quê?
Dá-me vontade de implorar ao Rei Afonso IV chamado o " Bravo" que desça do céu à terra e que tome conta do nosso querido Portugal!!!
É possível? Será isto possível?
Que pena!
Que bom seria...

Agostinho Fardilha lutador de poesia!
Obrigada e parabéns.
Parabéns também para Elisa.

Fernando disse...

O meu querido sogro continua com a 'veia' bem apurada. Eu bem digo que devia começar a compilar estes trabalhos e qualquer dia lancá-los em livro... Que me diz? Quer ajuda? Grande abraço e saúde
Fernando

Custódia C. disse...

Também eu gosto muito destas incursões pela história de Portugal, através da poesia do Pai Fardilha...

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