“ (…) Não sabes
nada do Mundo. Não entendes de política, nem de economia, nem de literatura,
nem de filosofia, nem de religião (...) e o Mundo ainda é, para ti, o que era
quando nasceste: uma interrogação, um mistério inacessível, uma coisa que não
fazia parte da tua herança: quinhentas palavras, um quintal, a que em cinco
minutos se dá a volta, uma casa de telha vã e chão de terra batida (...)
José Saramago, in “Carta para Josefa minha avó”
24 comentários:
Que lindo! Belo trecho que mostra bem e combina om a tua linda foto! beijos,chica
Belíssima, a foto, e acertadas palavras, minha querida. Obrigada. Bs
Tão bonito. Tão puro!
Grata pela partilha, Elisa.
Um beijinho
Sábias palavras.Vivemos e aprendemos mas nunca o suficiente para determos o conhecimento de tudo.Grande abraço bom dia seguindo este lindo olhar desta imagem.
Acertada escolha de palavras para a esta belíssima imagem.
Nascemos sem nada e a vida é uma constante aprendizagem.
Beijos Elisa
A carta à avó de José Saramago é um encanto que eu há tanto conheço e continuo a ler!
Graças por a encontrar no meu recanto!
Mª. luísa
As melhoras amiga, beijinho.
Belíssimo post com uma magnífica imagem a ilustrar um estupendo texto!
Abraço de parabéns.
O nosso grande escritor aqui homenageado. As fotos do nosso Portugal profundo, desconhecido da maior parte dos que nos governam, infelizmente!
Um abraço.
M. Emília
Nada mais belo que as palavras sempre oportunas de Saramago! Ainda pergunto a mim mesmo,depois de tanto tempo continua a gentes das terras...aldeias,serem assim tratadas,a foto está magnifica em colaboração com o texto.
Beijos
Que lindo poema, essa interrogação as vezes me acompanha, o que vim fazer aqui? Uma linda imagem de contemplação.
Bjos e tenha uma ótima semana.
Elisa, sabe que nunca gostei de José Saramago?
Mas sou apaixonada por cartas.
Não sabia que ele tinha escrito cartas para avó. Deve ser interessante.
Tenho alguns livros de carta de escritores famosos.
Faço Academia faz muitos anos. Acho que sempre.
Fazer abdominais não tem sido problema. O danado é que foram 600 de uma só vez. Mas fiz. Sou disciplinada.
Começo a ficar sem palavras para manifestar o meu deslumbramento pelos momentos mágicos que nos proporcionas com as tuas belas fotos.
Ainda por cima hoje, sublinhada com um magnífico texto de Saramago
Beijinhos!
Depois de terem subido e descido tantas escadas por" entre becos estreitos e empedrados, as nossas avós pouco entendem do mundo, das tecnologias, de política, mas a vida tortuosa e difícil deu-lhes uma sabedoria que nenhum livro de filosofia é capaz de explicar. Muito bom, Lisa! Obrigada pela partilha. Um beijinho muito especial
Emília
Belíssimo!
Beijo e boa semana!
Isa Lisboa
=> Instantâneos a preto e branco
=> Os dias em que olho o Mundo
=> Pense fora da caixa
... para um país que já foi real.
Bonita fotografia.
Jorge
Sábias palavras ditas por um homem cuja escrita eu, assumidamente, não gosto. Há quem ache um sacrilégio mas já li muito, muito livro que me encantou. Nenhum era do Saramago. Sou mais fã do nosso outro PRÉMIO NOBEL que os portugueses teimam em esquecer - António Caetano de Abreu Freire Egas Moniz. Tem a sua casa-museu aqui pertinho, em Avanca, que eu já visitei três vezes mais nunca falo com ninguém que conheça.
Quando a comunicação social fala do Saramago como o nosso prémio Nobel ignorando o Egas Moniz não será de esperar mais.
beijinho
Também estou
www.omocho.info
com o nick
Whiteball
Lisa, acho o texto perfeito para ilustrar esta imagem. Ainda há pessoas assim que nascem, vivem e morrem no limite do seu quintal, o seu mundo.
Beijo
Com certeza, Mona Lisa! A ansiedade tá grande.Ele está embarcando lá agora e eu aqui começo a rezar e esperar as últimas horas antes da chegada! beijso,obrigadão,chica
Um mundo que tão bem conheço.
A nossa ruralidade da qual sou filha.
Lindo e intenso.
Beijinho
E será que apesar dessa avó Josefa não saber nada desses assunto e de possui tão pouco, não seria muito mais feliz do nós?
Eu acho que seria. Não tenho dúvidas que seria.
Acho que Saramago sabia muitas coisas...
Beijinho
Enviar um comentário