Onde está agora o amigo engraxador?
Nas aldeias, aos domingos, brilhava o calçado.
Rodeavam-no os homens na murmuração:
uns piropos às moças que no seu rubor
achavam graça e ouviam com agrado
se eram proferidos sem mal intenção.
Oh! mas fazem bem estas lembranças,
sinal que já não somos crianças.
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
23 comentários:
Maravilha de poema do teu pai! E já faz tempo que quase não mais os vemos por aqui também!! Que linda foto conseguiste captar! ADOREI! Linda semana, bem legal! beijos,chica
Lindo o poema do teu pai.
A fotografia... muito bem captada!
Bjs
Traços da cultura de um povo, que marcam uma identidade cada vez mais comprometida.
Lindo poema do seu pai.
É uma boa lembrança.
Adorei Mona Lisa.
Beijinhos.
Bom dia, gostei de ver
já existem poucos.
Beijo
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
ainda existem em terras reconditas... um especie em vias de extinçao... graças ao "progresso" :( bjs
Uma imagem que faz recordar outros tempos, uma profissão praticamente em extinção, em Lisboa ainda se vê um ou outro, mas já não tem a conotação dada pelo lindo poema do seu pai.
Um olhar bem registado.
Beijos Elisa
Na cidade onde moro os engraxadores ainda existem, mas nas aldeias portuguesas é já uma profissão extinta ou em vias de extinção.
Gostei imenso do poema de seu pai. Recordar é Viver.
Um abraço,Paula.
Como sempre, uma grande sintonia entre uma bela foto e um belo poema! Beijinhos
Uma magnifica combinação entre imagens e palavras, que nos remete para outros tempos, em que a vida decorria à velocidade em que permitia ser vivida, ao contrário dos tempos actuais, em que permanentemente se corre... ficando a vida esquecida.
Parabéns a ambos, por este registo tão gostoso, de um regresso a um passado, a que sabe sempre bem voltar e recordar.
Beijinhos
Ana
Uma actividade cada vez mais em desuso, até porque a maioria do calçado que agora se vê à venda e que as pessoas compram, já não precisam/podem ser engraxados.
Eu por mim falo, do calçado que possuo, só um par é que pode ser engraxado. Os restantes não podem.
Maravilha de poema e uma imagem quase inédita.
Beijinhos
Belíssimo poema a acompanhar uma imagem que não desapareceu dos nossos dias!
Beijinhos
Olá,
Seu Agostinho nos brindando com mais uma bela obra. Realmente antigas profissões estão se acabando, uma pena, mas ficam na lembrança. Venha nos visitar e relembre doces momentos vividos na casa de suas avós. Adoraríamos recebe-los. A sopa estará quentinha vós esperando.
Bjos tenham uma iluminada semana.
O poema é lindo e a foto...é quase histórica... Ainda há engraxadores??
Beijo
Graça
Em perfeita sintonia a fotografia e o poema.
Uma profissão ainda existente a relembrar-nos outros tempos.
Beijinhos
Bom dia amiga...Às vezes tenho um medo tão grande deste dito "progresso" que gera modernismos tornando as pessoas cada vez mais distantes. no Brasil onde moro e na minha cidade ainda é possível vê-los reunidos em uma praça central e esperando os clientes, que são muito mais amigos de prosa. Adorei O POEMA E COMO SEMPRE AS IMAGENS SÃO CAPTADAS COM OS OSLHOS DA ALMA. BEIJOS E TENHA UMA ÓTIMA QUARTA-FEIRA
O interessante poema de teu pai tem razão: onde estão os engraxadores (de sapatos, esclareça-se)?
Boa foto de uma memória que, sim, é bom recordar
Abraços para ti e teu pai
Sempre quis sentar numa cadeira dessa para olhar o "mundo"passar.
O engraxador é uma figura do nosso passado que nostalgicamente vamos recordando!
Belo instante! Bj
Olá Elisa!
Uma profissão em vias de desaparecer de todo... Achei engraçada a foto. Parabéns ao Sr . Agostinho pelo poema tãobem encadesado!
No Saldanha ainda existe um engraxador a cujos serviços recorro algumas vezes...
Beijinhos
Uma das coisas que reparei quando cheguei à Colômbia é que aqui ainda existem imensos engraxadores.
Enviar um comentário