Sou de todos os portos, do barulho das suas docas
De todos os enormes navios fundeados nos cais
E dos que estão encalhados nos bancos de areia (...)
Sou de todos os faróis que há nas noites das costas
Indicando, nos segundos cronometrados da sua luz,
A traição dos continentes, das ilhas e dos bancos de areia (...)
Sou de toda a extraordinária força da gente marítima
Que se entrega aos abismos do mar com a sinceridade
De quem se dá ao único destino possível da terra (...)
Sou de todos os voos de gaivotas e das suas travessias
Quase incompreensíveis aos homens da terra tão lentos
E tão distantes do entendimento das asas duma gaivota (...)
Por isso a minha pátria é o mar (...)
João Meneres de Campos, Mar vivo, In " A poesia da Presença"
9 comentários:
Que beleza de texto do Joao ectua foto! Adorei! Bjs tudo de bom, chica
Gosto do poema e adoro o olhar!
bj
Que imagem e texto maravilhoso. :))
Hoje: O meu sentimento não morreu.
Bjos
Votos de um óptima Segunda- Feira
Mais uma postagem fantástica!
Beijos e uma excelente semana!
Olá Elisa!
Gostei do que li e do que vi (foto fantástica!).
Abraço e boa semana.
Que imagem é essa? Não identifiquei.
O lar das gaivotas é o mar...
Bjs
Excelente escolha, lindo poema
Beijinhos
Maria
Divagar Sobre Tudo um Pouco
Sou uma apaixonada por gaivotas, perco o meu olhar nos seus voos rasantes e imagino-me a voar com elas.
Esta que captaste parece que voou comigo e me transportou para um porto seguro.
Beijinhos Elisa
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