quarta-feira, setembro 29, 2010

Um olhar com história

A Feira da Luz, em Carnide, Lisboa, é das poucas no país com mais de quinhentos anos de história. Realiza-se durante  o mês de  Setembro. Lá se encontram todo o tipo de produtos, sem esquecer o cariz religioso .
O ponto alto é a procissão em honra de Nossa Senhora da Luz, que se realiza no último domingo de Setembro.

Nossa Senhora da Luz e o seu Santuário



O que as pedras dizem...

No ano de MCCCCLXIII reinando em Portugal
Dom Afonso Quinto, os vizinhos de Carnide
com devoção das revelações que Pero Martins,
natural deste lugar, teve em seu cativeiro,
donde saiu milagrosamente, fizeram uma capela
a Nossa Senhora da Luz, edificada sobre
esta fonte e neste lugar que, como determinado
se via dantes muitas vezes claro e resplandescente
com visão e lumes do céu como depois se viu
milagres na terra.

E segundo em tudo a ordem e revelação
que a Virgem puríssima inspirou a Pero
Martins lhe puseram o nome que tem
da Luz em cuja memória e louvor a Infanta
 Dona Leonor, filha del-rei Dom Manuel,
o primeiro deste nome, rei de Portugal
e da cristianíssima rainha Dona Leonor,
Infanta de Castela, mandou reedificar e
levantar o templo de novo nesta ordenança
e grandeza no ano de MCCCCCLXXV.

(António de Sousa Araújo)



 Um pouco da feira


Fotos minhas

Foto Google

segunda-feira, setembro 27, 2010

Um olhar




Talvez  o descanso do guerreiro ou do trabalhador...
Que importa?! Certamente bem merecido e reparador.

Foto minha

sábado, setembro 25, 2010

Li e gostei



Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que gostaríamos de sair dos sonhos só para a poder abraçar.

Foto minha

quinta-feira, setembro 23, 2010

Ele aí está!


A estação romântica, nostálgica, das cores amarelo/avermelhado, inspiração de muitos pintores e poetas...


O blog dá-lhe as boas vindas.


Foto minha

terça-feira, setembro 21, 2010

Voltei ao baú!!!

Tirei de lá uma toalha, para camilha, feita por mim, em croché (linha fina).

Acho-a linda!
Claro!...Sou suspeita!



Fotos minhas

sábado, setembro 18, 2010

Momento de Poesia com Agostinho Fardilha

Poesia do Século XVII

A Poesia Lírica Cultista e Conceptista

O cancioneiro barroco: a “Fénix Renascida” e o “Postilhão de Apolo”.

“ O que mais depressa fere a atenção na poesia barroca portuguesa é o contraste entre a sua ênfase ou tortura de estilo e as ninharias que servem de conteúdo à maior parte dela.

Há numerosa versejação em torno de simples incidentes, como o desmaio de uma senhora provocado por uma sangria, o caso de um pintassilgo comido por um gato…

Notam-se defeitos como o exagero descabelado da superlativação encomiástica. Por vezes, entrelaçam-se dois, três ou quatro temas dentro do soneto.

Um dos seus mais evidentes estigmas é um sentimentalismo amaneirado e verboso. Até o sentimento religioso se alambica em muitas poesias desta época.

A ânsia de evasão para os paraísos artificiais da imaginação é uma das características do estilo barroco. Não é por acaso que o título do principal cancioneiro barroco se refere a uma ave mitológica ( a Fénix que renasce das próprias cinzas).

O cultismo é essencialmente um artifício da forma, enquanto o conceptismo é do conteúdo.

Os poetas da “Fénix Renascida” ou do “Postilhão de Apolo” limitam-se a intensificar fórmulas, a emprestar muita importância a uma construção que cai no artificioso.


Resumindo: cultismo e conceptismo são duas expressões de um conceito de poesia fundamentalmente idêntico e que se integra no estilo da época barroca: o que a reduz a uma actividade puramente lúdica. É um jogo de palavras, faiscante de graciosos trocadilhos ou equívocos; é um jogo de imagens, com que se aformoseia, se transfigura a realidade; um jogo de construções, com que se organiza a frase e se molda o pensamento dentro de modelos predeterminados; um jogo de conceitos – os conceitos subtilizados pelos hábitos escolásticos, que os substituíam à observação e à experiência.”


Até ao fim do ano em curso vamos recordar, com poesia, alguns poetas que cultivaram o estilo barroco, respeitando a sua actividade puramente lúdica.




Iniciamos esta”viagem” com o poeta



António Barbosa Bacelar



Soneto


À solidão


Vivo satisfeito, por estar só;
óptimo seria estar com alguém,
acreditando que eu era ninguém.
A companhia até me causa dó.


Viajo parado no meu trenó,
correndo na neve que está além.
Os intensos clarões não vejo bem,
mas ouço o moinho que não tem mó.


Se estou alegre, começo a chorar;
se desanimo, coisa boa espero.
A desgraça alimenta minha esp’rança


de tudo possuir, sem o lograr.
Se o dia é radioso, desespero;
se está chuvoso, a fúria me amansa.




Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)



Coimbra
Foto: Olhares.com

quinta-feira, setembro 16, 2010

Li e gostei



Nenhum de nós possui o passado do outro. A questão é se podemos ter um futuro juntos...

(...) Ohámos um para o outro cerca de meio minuto, talvez para provar a nós próprios que ainda conseguíamos esperar mais um segundo, antes de nos abraçarmos apaixonadamente, talvez, demasiado apaixonadamente...

Foto minha

domingo, setembro 12, 2010

Um olhar

Fruto doce, carnudo e suculento, consumido desde a antiguidade. Fonte de inspiração para muitos pintores.
Quando seco é dos frutos mais populares.

Gosto de os saborear bem madurinhos.


Fotos minhas

sexta-feira, setembro 10, 2010

Um olhar




Assim anda o nosso governo: virado de costas para a realidade.

Foto minha

quarta-feira, setembro 08, 2010

Férias de Suzana em Charme El Sheikh (Egipto) - A Jóia do Mar Vermelho (II)

Deserto e mar

Bar beduíno
Por do Sol no deserto
Grand Canyon
Vista geral do deserto (foto tirada do avião)
Vista geral do deserto (foto tirada do avião)


Fotos:Suzana Fardilha

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