Garganta do Todra (Atlas/Marrocos)
sábado, janeiro 30, 2010
sexta-feira, janeiro 29, 2010
Um olhar
quarta-feira, janeiro 27, 2010
Excertos de livros que gostei
(…) A razão porque dói tanto separarmo-nos é porque as nossas almas estão ligadas. Talvez sempre tenham estado e sempre o fiquem. Talvez tenhamos vivido milhares de vidas antes desta, e em cada uma delas nos tenhamos reencontrado. E talvez que em cada uma tenhamos sido separados pelos mesmos motivos. (…)
(…) Quando olho para ti vejo a tua beleza e graça, e sei que cresceram mais fortes com cada vida que viveste. E sei que gastei todas as vidas antes desta à tua procura. Não de alguém como tu, mas de ti, porque a tua alma e a minha têm que andar sempre juntas. E assim, por uma razão que nenhum de nós entende, fomos obrigados a dizer-nos adeus.(…)
(…) Adoraria dizer-te que tudo correrá bem para nós, e prometo fazer tudo o que puder para garantir que assim será, mas se nunca nos voltarmos a encontrar outra vez, e isto for verdadeiramente um adeus, sei que nos veremos, ainda noutra vida.(…)
Excerto do Livro de Nicholas Sparks "Diário da nossa Paixão”
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Faria hoje 83 anos
Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violinista brasileiro.
Seleccionei um dos seus êxitos.
Seleccionei um dos seus êxitos.
sábado, janeiro 23, 2010
Li e gostei
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Um olhar
É uma companhia viva e acolhedora. Olhando-a vou aonde me leva o sonho e o devaneio. Imagino as chamas fortes nos seus tons vermelho, laranja e amarelo que são fonte de energia e enrosco-me nas mantas seduzida pela luz que dela se desprende, acabando por adormecer.
Foto minha
Lareira de uma amiga
Foto minha
Lareira de uma amiga
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Li e gostei
Foto minha
“ Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso “.
“ O homem vive de razão e sobrevive de sonhos.”
Autor: Miguel Unamuno
“ Vivemos uma vida, sonhamos com outra, mas a verdadeira é a que sonhamos “.
Autor: Jean Guéhenno
terça-feira, janeiro 19, 2010
Um olhar
Fruto de extremos: ou se gosta ou se detesta!
Originário da China, sumarento, com um paladar agridoce, de uma beleza encantadora com um tom laranja avermelhado, saboreio-o à colher, bem madurinho.
Originário da China, sumarento, com um paladar agridoce, de uma beleza encantadora com um tom laranja avermelhado, saboreio-o à colher, bem madurinho.
É uma delícia!
fotos.sertago.net
segunda-feira, janeiro 18, 2010
Um olhar
No cimo do monte da Assunção sinto-me numa varanda sobre Santo Tirso. Dela avisto uma cidade pequenina, fechada, parada no tempo, caída no vale do Ave, onde resta alguma da sua beleza natural e histórica do "Couto" de outrora.
Fotos minhas
domingo, janeiro 17, 2010
Miguel Torga, um dos mais importantes escritores portugueses do século XX, morreu há 15 anos.
Presto-lhe a minha singela homenagem relembrando este poema que os meus alunos recitavam, no dia da Primavera.
Segredo
Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.
Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...
Miguel Torga
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Ilha Terceira /Açores
Uma paisagem de sonho, onde o azul e verde se sucedem em perfeita sintonia.
Fotos : Suzana Fardilha
Vídeo meu
Vídeo meu
quarta-feira, janeiro 13, 2010
Momento de Poesia
Ternura
Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão-Ferreira, in "Infinito Pessoal"
Desvio dos teus ombros o lençol,
que é feito de ternura amarrotada,
da frescura que vem depois do sol,
quando depois do sol não vem mais nada...
Olho a roupa no chão: que tempestade!
Há restos de ternura pelo meio,
como vultos perdidos na cidade
onde uma tempestade sobreveio...
Começas a vestir-te, lentamente,
e é ternura também que vou vestindo,
para enfrentar lá fora aquela gente
que da nossa ternura anda sorrindo...
Mas ninguém sonha a pressa com que nós
a despimos assim que estamos sós!
David Mourão-Ferreira, in "Infinito Pessoal"
Foto minha
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Voltei ao baú!!!
Desta vez tirei de lá esta toalha de Natal. Usei-a pela primeira vez, neste último Natal. Só a renda em croché (linha fina) foi feita por mim. Não fiei o linho nem a bordei.
Como sempre sou suspeita.
Acho-a Linda!
sábado, janeiro 09, 2010
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Trovas
(O drama de Inês de Castro, assassinada em 7 de Janeiro de 1355, em Coimbra)
Estava a formosa Inês
com os filhos a brincar,
no seu amante a pensar.
No dia sete do mês
primeiro começa o drama:
o Príncipe está ausente
p’ros lados do Ocidente.
O séquito real brama…
Ora ao mundo contar vou
que sem culpa alguma estou.
D.Pedro, quando me viu,
ficou alheio de tudo,
d’espanto quedou-se mudo.
O olhar sensual traiu
seu rosto. Sou muito linda
e nem o traje disfarça
este meu “colo de garça”.
Logo uma paixão infinda
trouxe ao Pedro e a mim
inquietação sem fim.
Onde é que está o pecado
se ele é o meu Senhor,
o culpado deste amor?
Nada lhe foi recusado
e ele deu-me três rebentos
que são, oh!, o nosso encanto,
mas do pai vão ser o pranto
ao saber dos meus tormentos.
Imoral? Há boa-fé;
Anti-Estado não é.
Sabias, querido bem,
que a corte estava ali perto
e o caminho logo aberto
p’ra me tornarem refém.
Diz-me: por que te ausentaste?
Por que me deixaste só?
Nem dos filhos terás dó?
Em nada disto pensaste?
Perdoo tal desmazelo
que será teu pesadelo.
Podias ser meu esposo;
assim queria teu Pai.
Lágrimas ora chorais,
que o fado é invejoso
da nossa felicidade.
Dizias que, sendo Infante,
somente era tua amante;
em Rei, mulher de verdade.
O destino foi veloz
e destruiu um de nós.
Meu Deus, abriram o portão:
entram El-Rei, conselheiros
e sanhudos cavaleiros .
Arrastada pelo chão,
sou levada até El- Rei,
que diz ser eu ré de morte.
Pergunto: porquê tal sorte?
Cometi crime? Dizei.
Se querer bem é pecar,
então, o que é odiar?
Tua união com meu filho
pode fazer muito mal
ao reino de Portugal.
Basta de tanto sarilho!
Peço a D. Afonso, o Bravo,
compaixão e não me mate,
sou dos filhos baluarte.
Vosso filho, em desagravo,
porá tudo a ferro e fogo,
se não ouvirdes meu rogo.
Lembra-te, grande monarca,
que estes três são teus netos
e sob todos os aspectos
nasceram com nobre marca.
Serão órfãos, culpa Vossa.
Melhor lição dão as feras:
não são, ó Rei, tão severas.
Vê como a loba na choça
acariciou os dois.
E Vós, o que fazeis, pois?
Aceito ser afastada
p’ra longínquo deserto.
Os filhos comigo , é certo
ficam.Mas estou privada
do amor da minha vida.
As palavras d’Inês n’alma
do Rei produziram calma:
na dureza aí havida.
Os conselheiros acodem
e destroem quanto podem.
Os algozes Inês mataram.
Os filhos sem mãe. Que pena!
Como o touro na arena,
todos a Pedro escaparam.
Mas não tardou a vingança:
chacinou os três carrascos,
guardando as tripas em frascos.
Foi uma horrenda matança!
Dos pobres foi sempre amigo.
A justiça andou consigo.
Fym (Fim)
A “mísera e mesquinha”,
“bonina”talhada cedo,
casou com Pedro em segredo
e já morta foi Rainha.
Pelas quebradas dos montes
ecoou de Inês o nome
e daí o seu renome
que se acrescentou às fontes
d’Amores, onde Cupido
a ambos tinha ferido.
(Trovas, em coplas de dez versos de arte real, com “fym”, segundo esquema semelhante em todas as estrofes (abbacddcee).
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
quarta-feira, janeiro 06, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
Li e gostei
"Os povos antigos ou são tristes, ou são cínicos. A nós, portugueses, coube ser tristes".
Fonte: "Máscaras de Salazar, Fernando Dacosta"
Tema: Portugal
Foto minha
segunda-feira, janeiro 04, 2010
sexta-feira, janeiro 01, 2010
Mudança de visual
Subscrever:
Mensagens (Atom)