sexta-feira, setembro 29, 2017

Um olhar








Casas abandonadas são paredes rasgadas pela idade e desprezo que agitam a imaginação, despertando nostalgias e sentimentos de pesar.


quarta-feira, setembro 27, 2017

domingo, setembro 24, 2017

Um olhar






(...)
Olha essas árvores, mais belas,
Do que as árvores novas, mais antigas,
 Tanto mais belas quanto mais antigas.
Vencedoras da idade e das procelas (...)

Olavo Bilac

terça-feira, setembro 19, 2017

Um olhar





GANSO –" Patrulheiro histérico"

Os gansos foram domesticados há 4 mil anos, no antigo Egito. Eles gostam de andar em bandos e, em cativeiro, são capazes de viver 50 anos. Além de serem criados para ornamentação, os gansos também são usados como animais de guarda, pois soltam ruídos estridentes quando percebem a chegada de estranhos ao lugar onde moram. Na natureza, a maior parte das espécies de gansos é encontrada no Hemisfério Norte. Eles medem entre 64 centímetros e 1,14 metro.
Na culinária: a carne e os ovos dessa ave não costumam ser muito consumidos. Em compensação, seus miúdos, mais especificamente o fígado, são uma iguaria cobiçada. É com fígado gordo de ganso (ou pato) que é feito o tradicional foie gras , um requintado patê que surgiu ainda na Antiguidade e que hoje é uma especialidade francesa.

sábado, setembro 16, 2017

Cataventos, um património esquecido






O GALO, SIMBOLISMO DO PODER


O catavento mais comum é, sem dúvida, o galo. O  simbolismo do galo atravessa as várias
épocas históricas e as religiões mais representativas, com algumas formas diferenciadas mas
mantendo sempre ligações profundas ao culto solar.
No livro de Job, na Bíblia; aparece como símbolo da inteligência directamente emanada de Deus,
com poderes de previsão do nascimento do dia e Maomé proíbe a maldição do galo por este, ao
anunciar o dia, convidar à oração.

O aparecimento do galo sobre os pináculos das catedrais parece remontar a finais do primeiro
milénio, quando uma bula papal determinou a sua utilização. Desde cedo que foi adoptado pelo
cristianismo emergente como símbolo de vigilância, chamando os fiéis à oração, para que dessem
graças a Deus pelo novo dia.

Também Cristo, segundo os Evangelhos, previu a tripla negação de Pedro antes que ele cantasse.
Depois do canto, o arrependimento, aparecendo o galo como mensageiro da vitória contra o mal e a
mentira. Desde o início do cristianismo que esta ave serve de símbolo: aparece representada nas
campas das catacumbas, é mencionada em algumas práticas litúrgicas, nomeadamente orações do
início do dia, onde os primeiros versículos fazem a sua invocação. Na primeira divisão legal do dia, a
hora inicial era a do canto do galo, por isso chamada de gallicinium. Melhor não havia para, do ponto
mais alto da urbe, afirmar o poder da igreja.

Há no entanto quem defenda, com base em crónicas bizantinas, que a presença do galo nos zimbórios se deve a ordens dadas por Khosroer II (sec. VI), rei poderoso do Império Sassânida que, nas suas conquistas de lugares sagrados, mandou substituir a simbologia cristã pelo se emblema pessoal, o galo dourado.
É de admitir que, inicialmente, e ao contrário das bandeiras metálicas, o galo não tivesse o movimento de rotação que é essencial para ser tido como catavento. Seria um simples ornamento de carácter religioso e cumpriria apenas as suas funções de arauto da fé, apelando à oração. E teria mesmo outras utilizações: a reparação recente do galo de Notre-Dame de Paris levou à descoberta, no seu interior, de ossadas humanas. À falta de melhor explicação crê-se que se tratam de relíquias, ossos de santos locais. Talvez um modo de asproteger.



O galo aparece como símbolo do poder eclesiástico mas igualmente do poder temporal. Na célebre
tapeçaria de Bayeux, dos inícios do século XI, descrevem-se os antecedentes e a própria Batalha de
Hastings, em que Guilherme II, Duque da Normandia, derrota o rei anglo-saxão Harold II. Quase no
início dessa extensa tapeçaria está retratada a morte do rei Eduardo, o Confessor, que deu origem ao
conflito, e o funeral do mesmo para a abadia. Sobre esse templo aparece um soldado agarrando um
galo de catavento. Várias interpretações são possíveis para este acto mas, quer seja o apear do galo
como afirmação de derrota dos anglo-saxões, quer seja o acto de o colocar no pináculo da recém-
-construída catedral, torna-se evidente a sua qualidade como símbolo do poder, seja ele eclesiástico
ou temporal.




Aparentemente foi na passagem do românico para o gótico que o galo deixou de ser considerado
como elemento essencial para a afirmação do poder eclesiástico, símbolo da vigilância de Deus (e da
igreja) sobre o povo. Teriam então começado a diversificar-se as simbologias, aparecendo as mais
diversas representações do religioso, anjos diversos e alguns motivos inspirados no bestiário da
Baixa Idade Média. Mas o que mais se terá multiplicado foram as bandeiras, muitas com formato de
seta ou espada.

Para mais informação sobre os cataventos leia aqui

quarta-feira, setembro 13, 2017

Pelos caminhos de Portugal...


Castelo de Vila Viçosa, como o próprio nome indica, fica situado em Vila Viçosa (Évora) e consiste numa fortificação de arquitectura militar nos estilos gótico, quinhentista e seiscentista.
É composto por uma cerca rectangular de planta irregular, pelo castelo artilheiro de planta quadrada também ela irregular e com torres cilíndricas situadas em ângulos opostos, e por um fosso com fortificação de traçado tenelhado.
A sua construção prendia-se, inicialmente com objectivos militares, sendo que, actualmente, é usado como Museu da Arqueologia e Museu da Caça, além de se constituir num marco histórico-cultural para a região.
Para a sua construção, o Castelo de Vila Viçosa contou com os arquitectos D. António Ortiz, Francisco de Arruda, Benedetto de Ravenna e João Pascácio Cosmander.


Porta principal (Porta de Évora) e Pelourinho





Porta de entrada da vila situada dentro do castelo



Um pouco de Vila Viçosa dentro do castelo








Ponte levadiça e fosso



Museus de arqueologia e da caça, dentro do castelo
Um pouco de Vila Viçosa fora do castelo , paisagem alentejana e muralhas do castelo














sexta-feira, setembro 01, 2017

Li e gostei


Não importa o tempo que levamos para activar o coração de alguém. O importante é marcarmos o nosso lugar para que mesmo ausentes nos façamos presentes.



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