sexta-feira, setembro 27, 2013

Um olhar



Nada se assemelha à alma como a abelha. Esta voa de flor para flor. Aquela de estrela em estrela. A abelha traz o mel, como a alma traz a luz.

(Victor Hugo)

quarta-feira, setembro 25, 2013

segunda-feira, setembro 23, 2013

Chegou!


Foto minha

" O Outono é um caminhante melancólico e gracioso que prepara admiravelmente o solene adágio do Inverno".

George Sand

quinta-feira, setembro 19, 2013

Um olhar



Olhos de criança são um mundo de magia iluminando de pureza o caminho do futuro.

terça-feira, setembro 17, 2013

domingo, setembro 15, 2013

Pelos caminhos de Portugal...

Na Vila de Mértola, encavalitada num promontório ladeado pela ribeira de Oeiras e pelo rio Guadiana, sobressai a Igreja Matriz, antigo templo muçulmano dos séculos XII e XIII, hoje consagrada a Nossa Senhora de Anunciação. Nela persistem vestígios muçulmanos.



Igreja Matriz (antiga Mesquita)


Mihrab (ao fundo)


Abóbadas seiscentistas


 Porta islâmica


Rio Guadiana


Torre do relógio


Rio Guadiana


Ruínas da Torre do Rio (Monumento Nacional desde 1910)


Rio Guadiana


Ponte da Ribeira de Oeiras (afluente do rio Guadiana)


Ribeira de Oeiras 

sexta-feira, setembro 13, 2013

Um olhar



(...)
É fácil caminhar lado a lado
Difícil é saber como se encontrar!
(...)

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, setembro 11, 2013

Um olhar



No meu jardim interior
planto flores
para colher amores

(autor desconhecido)

segunda-feira, setembro 09, 2013

Momento de poesia com Agostinho Fardilha



Conde de Monsaraz

(António de Macedo Papança)
(1852- 1913)






“ É oriundo de uma família de latifundiários do Alentejo. O seu nome destaca-se de entre os poucos poetas parnasianos que houve entre nós. Começou por receber, ainda em Coimbra,onde se licenciou em Direito, a influência de João Penha e do parnaseanismo. Estreou-se nas letras com o poemeto “Avante”, imbuído de retórica patriótica. De toda a sua obra destaca-se nitidamente a colectânea de poemas intitulada “Musa Alentejana”, em que evoca a mitologia rural, em termos patriarcais e de grande senhor das terras.”


Vamos lembrá-lo com as composições poéticas que se seguem.

I
As mondadeiras


Jovem, Alentejo percorri,
planícies a perder de vista.
Oh! Que odor da terra eu senti
 e que cânticos eu ouvi
das mondadeiras: tela de artista!


Tal como as cigarras no galho,
sempre a rir e a cantarolar,
mas quais formigas no trabalho
no rego ou até no atalho:
há ervas daninhas a arrancar.


Labor duro, mas forças há.
Erguem-se p’ra cruzes descansar:
pouco tempo e retoma está
e a alegria regressará.
Há muito joio para queimar.


Elas, p’ra calor enfrentar,
usam roupas largas, mas os peitos
desafiam as ondas do mar,
pois baloiçam, mas sem quebrar.
Em breve há molhos de trigo feitos.


O dia está quase a findar:
da torre, ao longe, ouvem-se as trindades.
E lá vêm elas a cantar.
Limpam suor e vão cear.
Amanhã regressam às herdades.


II
O Cavador


Desde o romper da Aurora até ao Sol-posto,
o cavador trabalha sem cessar.
As marcas da labuta estão no rosto.
Comida? Só regressa p’ra cear.


Ano de fome: foi madrasta o chão.
A mulher, tão precoce envelhecida.
Que ceia! Caldo de couves e feijão.
Filhos, muito longe, a ganhar a vida.


De malga nas mãos, ao lume, ele pensa
que será deles, se alguma doença
do labor duro da terra o impede.


Na lareira apagou-se o lume e vão
deitar-se. Aos Santos pedem a sua bênção.
A estes tristes Deus também concede.


III
O Semeador


Já balançando vem semeador
ao lançar o grão p’ra terra fecunda,
onde germinará e, quando abunda,
p’ros desventurados é cura da dor.


Tua origem de escravo é do senhor
da terra; foste servo dela, imunda.
Ela, sem ti, estava moribunda,
mas tu lhe deste todo o teu amor.


De quantas guerras foi cenário a terra!
Quanto sangue de lutas ela encerra!
Déspotas já o mundo dominaram,


mas tu, alheio sempre à tirania,
só desejas p’ra todos cada dia
tenham a paz que outrora lhes roubaram.




Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra



quinta-feira, setembro 05, 2013

terça-feira, setembro 03, 2013

Um olhar



Os erros no mar podem ser fatais se as regras das bóias de marcação não forem cumpridas. Assim é na vida, também ela é pautada por regras, quais bóias de marcação.


domingo, setembro 01, 2013

Momento de poesia com Agostinho Fardilha


Foto minha

Setembro (signo do Cão)

Se tens um cão em casa
e lhe queres bem,
trata-o com carinho;
e de afeição te arrasa,
mostrando também
bondade no focinho;
reserva, homem ou mulher, estas qualidades,
observando tais particularidades.


Horóscopos Chineses (segundo Rita Danylink)

Agostinho Alves Fardilha ( o meu pai)
Coimbra


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