Obra de arte que uma época marcou,
alterando não só o corpo humano,
fruto de místicas origens mostrou.
Da fonte a água fugiu, roto o cano,
e essa carência estampa-se no rosto,
ou melhor, na língua que, em aflição,
d'alguma gota quer sentir o gosto
para acalmar de sede a sensação.
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
11-5-2026 / 23-4-2015