terça-feira, março 01, 2016

Sintonia entre olhar e poesia




Obra de arte que uma época marcou,
alterando não só o corpo humano,
fruto de místicas origens mostrou.
Da fonte a água fugiu, roto o cano,
e essa carência estampa-se no rosto,
ou melhor, na língua que, em aflição,
d'alguma gota quer sentir o gosto
para acalmar de sede a sensação.


Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
11-5-2026 / 23-4-2015

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