quarta-feira, junho 01, 2016

Sintonia entre olhar e poesia





Numa das minhas viagens ,
no teleférico andar resolvi.
Tão belo panorama sem rival:
aquele azul cristalino eu o vi
nas águas calmas aos pés da Cidade;
sempre o recordarei com saudade.
E a escorregar dos montes o casario?
de noite, igual Presépio luzidio!


II

Este passeio levou-me a pensar
como é a existência do humano ser:
sempre melhor êxito desejar
e em nenhuma coisa admitir descer.
É melhor devagar querer subir
e do alto da vida poder sorrir,
porque o trabalho honesto a pena valeu
e juros de felicidade redeu.

Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
11/5/1926 a 23/4 2015

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