segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Sintonia entre olhar e poesia



Parece mais obra de afamado pintor
do que arranjo partilhado p'la Natureza
e pelo Homem. Será que ambos, face à Beleza
do trabalho, fugiram ao público louvor?

Não há vento. Parou tudo.Ressalta a cor.
A quietude do ambiente dá-nos a certeza
de que, absortos, embrenhar-nos-emos na riqueza
da leitura de um livro, esse bom professor.


Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
11-5-1926 / 23-4-2015

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