sexta-feira, abril 29, 2011
Li e gostei
" O mundo muda quando dois se olham e se reconhecem...
Amar, é despir-se de nomes."
(Octávio Paz)
Foto minha
quarta-feira, abril 27, 2011
Um olhar
Era uma vez um castelo...
Era uma vez um rei e uma rainha...
Era uma vez três fadas e uma princesa...
Era uma vez um príncipe...
...e foram felizes para sempre!
Foto minha
segunda-feira, abril 25, 2011
domingo, abril 24, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
segunda-feira, abril 18, 2011
Momento de poesia com Agostinho Fardilha
Paulino António Cabral de Vasconcelos
(Abade de Jazente)
(1719 – 1789)
“ Natural de Amarante, foi Abade em Jazente e frequentou os círculos sociais e mundanos da burguesia portuense, incluindo uma Academia Portuense que reunia no paço episcopal do Porto.
O Abade de Jazente, padre e anti – ultramontano, inclui na “áurea mediania” e no epicurismo horacianos a amizade pelos seus cães de caça e as efemérides das suas aventuras eróticas. Mas o que há mais de vivo na sua obra é o diário da sua própria vida íntima, referindo-se à sua amada ou pedindo a morte para fugir à velhice caquéctica e à doença.
Sem atingir o ofício e a amplidão temática de Nicolau Tolentino, mais novo uns anos que o poeta de Amarante, deve ser considerado, todavia,um dos grandes poetas satíricos da nossa literatura, um agudíssimo e filosófico observador dos costumes da burguesia nortenha.”
Honremo-lo com 2 sonetos:
I-A insconstância do amor juvenil
II-“Carpe diem”…(goza a vida o melhor possível, porque ela é curta)
I-A inconstância do amor juvenil
A esse ovo matizado que fizeste
Ó querida, encanto dos olhos meus?
Descuidada, estorcegaste os pés teus:
Caíste, partiu-se e tenção desdeste.
Comprámos um balão azul celeste,
mas alheios ao ar e aos escarcéus,
prenhe de mais, roçando nos ilhéus,
estoirou; Cupido a fugir foi preste.
Saltam as fogueiras de S.João
enlaçados os dois. Mas as orvalhadas
tudo apagam e lá vai mesmo a afeição.
O amor, na juventude, alfinetadas
sofre às vezes: tal ovo a ir ao chão,
do balão e das fogueiras, risadas.
Vocabulário:
Tenção=intenção
Desdar=desfazer
Ilhéu= rochedo no meio do mar
II-“Carpe diem…”
Se fores ao Porto, ouve o meu conselho:
saboreia as tripas e as gostosas papas
de sarrabulho. Não e’squeças de natas
o bacalhau e o pernil já vermelho.
Vai , amigo, mesmo que doa o artelho,
à Foz do Douro e aprecia as lapas,
outrora – dizem – alimento dos trapos.
Come à vontade. Ainda não és velho.
Não irás beber água, com certeza.
Prova o puro verdinho de Amarante.
No fim, verás ser pequena a despeza.
Vida curta, sim, mas nela és migrante.
Prepara teu futuro com destreza,
sendo do corpo o espírito mandante.
Vocabulário:
Lapa= molusco
Trapa= trapista (membro de ordem monástica)
Fotos :internet
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
sábado, abril 16, 2011
quinta-feira, abril 14, 2011
Um olhar
Cabisbaixos, receosos, mas como sempre resignados com o seu destino são o infeliz retrato do nosso país.
Foto minha
terça-feira, abril 12, 2011
Um olhar
A vida é um jogo onde, por vezes, se fazem "malabarismos" sem se lucrar nada. Rica vida a dele que, simplesmente, nada.
Foto minha
domingo, abril 10, 2011
quinta-feira, abril 07, 2011
Recordando...
Paris, cidade Luz, banhada pelo Sena é como um poema imenso emanando beleza e convidando ao romance.
Fotos minhas
segunda-feira, abril 04, 2011
Um olhar
Vejo o reflexo como uma imagem desfocada, mas com vida e movimento.
O movimento que esconde outras vidas, apenas imaginadas e sentidas pelo poder da imaginação e pelo olhar perscrutador de quem o observa.
Foto minha
sexta-feira, abril 01, 2011
Momento de Poesia com Agostinho Fardilha
Ao bom e mártir São Pedro de Rates,
bispo primeiro da Sé Bracarense,
roubado ao paganismo por debates
intensos c'o Apóstolo Tiago,
lembramos que tem cá o seu oráculo.
Vocabulário
orago=capela
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
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