domingo, janeiro 17, 2010

Miguel Torga, um dos mais importantes escritores portugueses do século XX, morreu há 15 anos.



Presto-lhe a minha singela homenagem relembrando este poema que os meus alunos recitavam, no dia da Primavera.




Segredo

Sei um ninho.
E o ninho tem um ovo.
E o ovo, redondinho,
Tem lá dentro um passarinho
Novo.

Mas escusam de me atentar:
Nem o tiro, nem o ensino.
Quero ser um bom menino
E guardar
Este segredo comigo.
E ter depois um amigo
Que faça o pino
A voar...


Miguel Torga

14 comentários:

Diogo disse...

Olá Elisa
Lindo poema e grande homem que personifica as gentes simples e honestas deste nosso Portugal. Será que o país o mereceu? O país sim, mas os homens do mando e da democracia dos interesses certamente que não.São pigmeus no pensamento perante este HOMEM.
Bjo
Diogo

Silenciosamente ouvindo... disse...

Falta neste momento, mais que nunca, a Portugal homens como
Miguel Torga.Obrigada por
se ter "registado como seguidora
do meu blogue.É um prazer.
Bjs./Irene

Fernando Vasconcelos disse...

Partilho a opinião sobre Miguel Torga. Faz muita falta ...

maybe disse...

I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^

Agulheta disse...

Olá Elisa. Bela a homenagem ao homem e poeta Torga,e pessoas assim fazem falta a este país.
Beijinho bom Domingo. Lisa

Savi disse...

Boa tarde Elisa
Assim com o tempo como está,nada melhor que uma boa leitura e de preferência de autores que muito admiramos,linda e merecida homenagem ao HOMEM que deixou um grande espólio como escritor.
Beijinhos e uma óptima semana.
Savi

artes_romao disse...

boa tarde, td bem?
um grande HOMEM sem sombra de dúvidas...
e um poema belíssimo.
fica bem,jinhos***

real republica disse...

...Coimbra...onde uma vez!!!...

Unknown disse...

Um escritor excepcional.

Quando comecei a ler «A CRIAÇÃO DO MUNDO» cheguei a levantar-me de noite para ler a obra.

Suadações

Nada disse...

Que grande senhor...deixou a sua marca no que hoje podem ser consideradas as obras portuguesas de leitura obrigatória!!

Uma boa semana
Beijinho*

mfc disse...

Uma ternura!

Anónimo disse...

Penso que quando se começa a ler uma obra e não conseguimos "largá-la " isto significa que o autor atingiu o seu objectivo:prender o leitor e comungar as suas ideias.

Entre saber e não saber aquilo que se quer da vida, há uma diferença enorme.

Miguel Torga soube o que queria e assim viveu dando vida à vida, ou seja,soube escrever " com marca".
Deixou "marca"da sua sensibilidade e inteligência.

Miguel Torga morreu, mas a obra ficou!

Este poema, para mim,é uma demonstração de abertura ao mundo infantil.
É singelo, fofinho,carinhoso,enfim, é o mundo da criança!É o mundo maravilhoso!

Também presto homenagem a este Homem que Portugal se orgulha!!!

Parabéns pela escolha deste poema.
Beijinhos

Adelaide Mesquita disse...

Olá Elisa!
Como o tempo passa. Ainda parece que foi outro dia...
Morreu puco antes do meu Pai. Ele tinha o consultório muito perto da óptica do meu Pai onde era cliente.
Tenho uma casa de óptica que actualmente é a mais antiga de Coimbra,faz 62 anos este ano. Se calhar o seu Pai conhece e se calhar até se lembra ainda do meu Pai.Quando havia o Arcádia e a Brasileira passavam por ali muitos conhecidos dele.
Agora nem o Valentim de Carvalho que ficava ao pé de nós já existe.
Enfim, vamos viver o dia a dia e ver se resistimos.
Beijinhos

Anónimo disse...

Que lindo poema.Fatima

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