terça-feira, abril 25, 2017

Um olhar


(...)


O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
(...)
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
O que nós vemos das coisas são as coisas.

(Alberto Caeiro)


21 comentários:

João Menéres disse...

Como o poeta é um fingidor, ele está a fingir que não nasceu em Lisboa...

Um beijo e gostei de ler mais uma vez este Tejo

João Menéres disse...

Ou a Fardilha quer fingir que é Alberto Caeiro ?
No Monte Córdova nasce o rio da vila !

redonda disse...

Finalmente um poema que reconheço e muito certo para a fotografia :)
um beijinho e uma boa semana
Gábi

Manu disse...

Um poema lindo que escolheste muito bem para ilustrar esta bonita foto.
Gostei de contemplar este rio e a cascata que transmite paz e liberdade.

Beijinhos Elisa

chica disse...

Maravilhosa foto e a poesia linda igualmente! Tão bom ver tuas escolhas sempre perfeitas! bjs, lindo dia! chica

Isa Sá disse...

Bela imagem. Aproveito para desejar um bom feriado!

Isabel Sá
Brilhos da Moda

Liliane de Paula disse...

Alberto Caieira é o Fernando Pessoa?
Sim, belo rio.

aluap disse...

Boa tarde Elisa, olhar e falar de qualquer rio é sempre agradável, principalmente para aqueles que durante muitos anos com o rio conviveram. Mesmo, sem querer, a nossa vida está sempre, num qualquer momento associada a um curso de água.
Bonita escolha. Também já publiquei n'O forninhenses este poema "O Tejo de Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa.

Beijinhos.

Notinha: a m/ ausência, deve-se esta a férias e porque as tecnologias modernas por vezes também precisam de "descanso", mas cá estou de novo para acompanhar os seus olhares.

Cidália Ferreira disse...

Tanto a imagem como o poema são lindos.

Beijos e um dia feliz

Bella disse...

Uma bela foto amiga. Adoro paisagems com água, embora não saiba nadar eheh.

BJs

AvoGi disse...

Todos os rios são belos independentemente de onde nascem. Sao como as pessoas.
Kis :=}

ZULMIRA ROMARIZ disse...

Tudo que nos rodeia no nosso ambiente é mais belo, tinha razão Fernando Pessoa
ou seja Alberto Caeiro, bjs amiga

lis disse...

Concordo com a Avogi_todos os rios são belos e todos temos um 'rio que passou na nossa vida', como canta um poeta brasileiro.
meu abraço amiga Elisa

O meu pensamento viaja disse...

Uma associação fantástico tica!
Beijinhos

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Uma bela fotografia para ilustrar um excelente poema.
Um abraço e boa semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados

Remus disse...

Um belo local/recanto. E o açude, seja ele natural ou artificial, é sempre um pormenor que embeleza os rios e toda a envolvência. Para não falar que o som da água a cair, é pelo menos para mim, muito relaxante.

Helena Resende disse...

Belo poema e bela imagem :)

http://checkinonline.blogspot.pt/

Aleatoriamente disse...

Deu-me vontade de conhecer.
Belo poema.

luisa disse...

A frescura das árvores e das águas com as palavras de Caeiro. Que pedir mais?

Ana Freire disse...

Um lugar muito refrescante e sereno... quase imagino o som das águas... realmente um daqueles lugares onde apetece descansar a alma... e não pensar em nada...
A imagem está linda! Adorei o enquadramento!
Beijinhos
Ana

Os olhares da Gracinha! disse...

Um belo olhar a ser completado com uma belíssima poesia!!! Bj

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