" Bancos de Jardim"
( Cardeal Tolentino de Mendonça)
" Às vezes,
ao passar por um jardim público, reparo nos bancos …
Muitos estão vazios.
Em muitos ninguém se senta.
Mas aqueles bancos têm uma espécie de vocação.
Eles existem para acolher a pausa, a espera,
a confidência, o esquecimento de quem passa.
Os bancos de jardim lembram- nos uma coisa essencial:
que não podemos viver sempre de pé, sempre em andamento,
sempre com pressa, sempre ocupados.
Temos de aprender a parar, a sentar- nos, a deixar qua a vida venha ter
connosco.
Há uma pedagogia própria nos bancos de jardim.
Eles ensinam que a lentidão não é um defeito, mas uma arte; que o silêncio não é uma falha, mas um bem necessário; que não fazer nada de vez em quando, é uma maneira de recomeçar.
Sentar-se num banco de jardim é também aprender a olhar: ver quem passa, reparar na luz, escutar os pássaros, reconhecer-se parte de um todo.
Um banco de Jardim não pede nada de nós, mas oferece-nos a oportunidade de sermos simplesmente Humanos ! "
Foto minha
16 comentários:
Adorei as palavras do cardeal Tolentino.
O banco e a sombra que reflecte, ficou uma foto lindíssima.
Parabéns.
Beijinhos
Fosto muito dos bancos fotografados e quando vazios melhor aind! Lindo texto ,bem reflexivo!
Lindo e feliz OUTUBRO!
beijos praianos, chica
Boa tarde
Quando li este texto do Cardeal Tolentino, fiquei deslumbrada, como um simples banco de jardim, guarda tanta riqueza para escrever este texto.
Gostei muito da fotografia que a minha amiga captou e fez suportem em completa sintonia.
Deixo um beijo
:)
Olá, querida amiga Elisa!
Uma mensagem sensacional e estou precisando da pedagogia de me sentar no banco de jardim, vou fazer agora a terapia.
Lindo poema e imagem
Tenha um outubro abençoado!
Beijinhos fraternos
UAU que belo texto 👏
Gosto muito da foto 😘
Um texto profundo e reflexivo . Quanto tem-nos a contar um banco , daquilo que observa, daquilo que sente . Apreciei a reflexão e a imagem é bem sugestiva. Abraços
participei do desafio com a Chica aqui :
https://kantinhodaedite.blogspot.com
Gostei muito das palavras de Tolentino, bem ilustradas pela tua foto.
Abraço, feliz Outubro :)
Elisa, gostei muito da foto e do texto.
Sentei em bancos de Praça quando os filhos eram pequenos.
E na ocasião morava em frente a uma Praça.
Mas eu amo Praças. Beijo,
Muitas vezes o banco de jardim é o único lugar que podemos contar, quando queremos ficar sozinho, Elisa um texto e foto maravilhoso, bjs.
Que palabras tan profundas, que ha encantado.
feliz dia y lindo inicio de mes.
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Boa tarde Elisa,
Aprecio imenso o cardeal Tolentino de Mendonça, a sua poesia e pensamentos.
Não conhecia este poema em prosa dele. Fiquei maravilhada.
A sua foto, belíssima, em completa sintonia.
Beijinhos e bom fim de semana.
Emília
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Voltei pra dizer que adorei teu conto lá! Obrigadão! bjs praianos, chica
Belas e sábias palavras do Cardeal.
E por acaso, estou aqui a tentar lembrar-me quando foi a última vez que sentei num banco de jardim. Creio que foi há uns 2 ou 3 anos, quando comprei pasteis de belém em Lisboa e estive a comer um, sentado no jardim que existe em frente.
:-)
Agora fiquei com vontade de comer um pastel de Belém ou uma nata... de preferência sentado num belo banco como este.
Sou um apaixonado por bancos de praças e aqui com estas belas palavras, uma linda tradução destes mudos, que muito escutam historias e guardam historias de vidas e acolhem os corpos cansados.
O mesmo banco, a mesma praça e nunca seremos os mesmos.
Bjs amiga.
Adorei a foto «, mas sobretudo adorei a reflexão! O banco de jardim sussurra "respira, pausa, ..." Bjs
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