Foto minha
Mas o que é isto? Que aconteceu
às formiguinhas tão laboriosas?
Sempre com rumo certo e bem regradas!
Desnorteamento a quem se deveu?
Ataque veloz de larvas danosas?
Descobri causa destas trapalhadas:
caos em tudo a crise favoreceu.
Quem viram tinham caras mentirosas?
Sei quem são, mas temo suas caçadas.
Carreirinha se restabeleceu.
Então nós, em canções bem afrontosas,
diremos: Portugal livre de asnadas!
Agostinho Alves Fardilha (o meu pai)
Coimbra
Vocabulário:
caçadas = perseguições
afrontosas = injuriosas
asnadas = bando de asnos
17 comentários:
Novamente a dupla.
Pai e filha em sintonia.
Belo e oportuno poema.
Abraço.
AA.
Com umas simples formigas nasceu tãp belo e oportuno poema.
Parabéns aos dois.
Beijos.
Tal pai tal filha :)
Parabéns
Beijinhos
lisa amiga, obrigada pelas tuas
palavras, mas eu ainda estava a
tentar inserir quando comentaste.
Aa coisa não me correu lá muito
bem, juntar os textos e as
imagens mais o vídeo hoje não
atinava, acabei por fazê-lo em
2 spots.Hoje também estou um
bocado enervada,comecei o ano muito
mal, tem havido problemas graves
quase todos os dias.E são daqueles
que só a morte lhes dará um fim.
Mas não vou preocupar-te.
Um grande beijinho
e desculpa aquilo ainda não estar
mtº. bem.
Beijinhos
Quem nos dera ver o nosso país livre de asnadas e toda a gente empenhada como as formiguinhas; trabalham, poupam e se livram das crises. São um bom exemplo a seguir...sempre com rumo certo e bem regradas. É isso que temos de fazer...manter o equilíbrio em todas as nossas acções. Já dizia o povo" no meio é que está a virtude. Foto e poema bem actuais. Parabéns, Lisa, um bom começo para este ano que se quer verdadeiramente novo. Um beijinho e fica bem
Emília
São tão trabalhadoras coitadas...
Bjs
Muito em cima do acontecimento.
Poema contundente e poeticamente bem feito.
Querida amiga Lisa, bom resto de semana.
Beijo.
Será que estas as formigas são um exemplo de não obediência cada vez mais necessário?!
Muito bem conseguido o poema nos tempos que correm,todos temos que ser como a formiga para que a vida não seja um inferno,arregaçar as mangas e ir a luta.Beijinho
Frágeis e trabalhadeiras!
tenho pena delas, não há quem as respeite!
tomara fossem imitadas! o País estaria bem nao é?
abraços Sr.Agostinho e Mlisa
Parabens pela criatividade .
Olá!
o poema está bem feito como já nos habituou o papá Fardilha. Mas, eu detesto formigas, moscas, mosquitos, melgas...
Bj
Mena
Olá Elisa
Nem as formigas escapam!!...elas que são tão laboriosas e disciplinadas aos tempos de turbulência que atravessamos.
Parabéns mais uma vez à dupla perfeita pai e filha.
Bjs.
Savi
Perfeitamente: o teu pai era um homem de "visão"!Os meus parabén a ambos.
Deixo um beijo
BShell
Grande dupla mesmo, brilhante meninos. Um feliz 2012 e que este seja bem recheadinho de muita coisa boa apesar do que se diz por ai............Um beijão minha linda
Oi Lisa!
Não sei porquê ,é -me dificil,entrar nos comentários, e muitas são as vezes que o não faço.
Obrigado pelo poema.
Estamos no meio de uma grande tempestade, por isso vai ser tudo a varrer, estão exigir, mais do que é preciso, as grandes riquezas já não estão cá, daí pagam os que como as formiguinhas do seu pai, trabalharam, guardando migalhas,para terem um fim de vida mais despreocupado.!
Parabéns pelo lindo poema !
Até brve
Herminia
Certo e...na hora! Um poema que a brincar diz tanta verdade que, por milagre, espero (ainda...) que se altere em 2012.
Parabens ao pai e filha!
Beijos.
Graça
Apresento o meu pesar de só agora ler este Fantástico trabalho poético!
Ah! se conseguíssemos fazer prevalecer os nossos direitos com tanta eficácia e com tanto exemplo a seguir como o das formiguinhas!!!
Formiguinhas simples insectos mas que tão bom exemplo nos dão.
Formiguinhas trabalhadoras,que todas unidas e com um só espírito trabalhais para um mesmo fim!!!
Ah! formiguinhas, que sois tão pequeninas e sois possuidoras de tão grandes e belos sentimentos!!!
Mas ai se vos aparece "um inimigo" que pretende cortar-vos as asas!?
Nesta foto representais bem o vosso papel de atrizes.
Mas que peça de teatro!
Mas que encenação!
Mas que paralelismo com a nossa sociedade!
Nós portugueses ,um povo muito sereno e resignado que tanto deseja trabalhar e ser recompensado e que apenas encontra entraves em tudo, tal e qual como estas formiguinhas:
«Sempre com rumo certo e bem regradas!
Desnorteamento a quem se deveu?»
É na verdade um grande
«ataque veloz de larvas danosas?»
Dá pena termos de fazer esta comparação com estes bichinhos que só pretendem trabalhar para o bem.
E dá pena pensarmos que até as formiguinhas ( o Zé povinho!) sentem a crise do seu país.
Será que também não serão capazes de vencer estes obstáculos sem luta "à mão armada"?
Mas este teatro infelizmente é uma peça verdadeira.Nada lhe podemos retirar.
Estamos tal e qual como esta deplorável figura teatral:cada um sem rumo nem beira.Ninguém sabe para onde vai .Andamos todos desnorteados!
Que pena ! Que dor de alma! Que triste fim!
Mas ,nada de ficarmos nas lamentações.
Para a frente: Para a luta e venceremos.
«Carreirinha se restabeleceu.»
Se as formigas frágeis e indefesas conseguiram endireitar-se ,então nós também cantaremos em uníssono e
«diremos: Portugal livre de asnadas!»
É preciso acreditar!
É preciso ter fé!
É preciso que haja:
IGUALDADE, FRATERNIDADE e LIBERDADE.
Um grande abraço de Parabéns por mais um trabalho sui generis!
Um abraço para a filha Elisa que muito orgulho deve ter para com este grande poeta que é seu querido pai.
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